quarta-feira, 26 de abril de 2023

Chegadas e partidas!

Há alguns anos escrevi sobre o cachorro lá de casa, o Azeitona.
Falei sobre o incidente que deixou ele paralítico por alguns meses, do sufoco que foi o tratamento, das sessões de acupuntura que ele fazia... falei inclusive que ele teve intercursos consentidos com uma outra poodlezinha e que teve suas crias.
Pois bem... após quase 16 anos de parceria e amizade, o Azeitona nos deixou no ano passado. Saiu da vida para entrar na história, como diria Getúlio. Depois de 16 anos ele foi correr em gramados celestiais e possivelmente a essa hora, enquanto escrevo, Gabriel ou algum outro anjo está atirando para ele uma bolinha amarela.
Ainda hoje andamos pela casa olhando se ele não está andando ao nosso lado...
Ele nos faz uma falta imensa e sempre é lembrado com muito carinho.
Eu sei que não temos como impedir a ação do tempo, não temos como prever quem chega e que parte. Mas as chegadas são alegres...
No último sábado, 22 de abril de 2023, fez um ano que ele se foi... e como uma singela homenagem, plantamos ao lado dele uma belíssima oliveira. Espero que ela dê muitos frutos, e que as azeitonas dessa oliveira façam companhia ao nosso velho parceiro.




Voltando... Ou seguindo...

 Lá pelos idos de 2010 tivemos a brilhante ideia de criar esse singelo Blog.
Os escribas originais ainda são os mesmos, um pouco mais velhos, experientes, pais... mas ainda cheio de ideias para compartilhar.
Infelizmente, ou felizmente para os leitores, o tempo que nos dedicamos a escrita diminuiu com o passar dos anos, apesar de termos muito o que escrever e falar. Mas me apetece a ideia de escrever, contar estórias, tratar de temas gerais não tão bélicos (por isso evito futebol, política e religião). Falar de amenidades, manja?
Com o advento das redes sociais, escrever se tornou um ato de amor, principalmente por que nesse singelo espaço, não temos dancinha, musiquinha e outras inhas. O que torna essa tarefa um pouco mais complexa, porque as pessoas não leem mais. Os (arghhhh!) jovens, apesar de viverem grudados nos seus aparelhos celulares, querem ver vídeo e dancinha. Dão visibilidade e likes.
Como diria meu amigo Dezã, também escriba desta página, "cano enterrado não dá voto".
Então, voltando agora aos poucos a me dedicar a este espaço, não espero milhões de views e likes... e vou escrever sobre o que meu coração mandar.
Se quiserem aproveitar, faço muito gosto de companhia!


quinta-feira, 7 de maio de 2020

A história se repete: Sai a esposa inocente e entram os filhos não tão inocentes!


O Imperador Romano Júlio Cesar, cujo nome dá origem ao mês de julho, já viúvo da Cornélia que fora sua primeira esposa, casou-se com Pompeia Sula, ou apenas Pompeia para os íntimos. Essa Pompeia não é a da Loja, manja... essa é de antes de Cristo. Pois então, Cesar casou-se com a Pompéia láaaaaa nos anos de 67 ou 66 a.c., ou seja, há muito tempo. As bodas aconteceram antes que Cesar virasse Imperador Romano, pelos idos de 49 a.c. Mas bem, estou tergiversando.
Pompeia, como sói acontecer com os antigos romanos, gostava duma orgiazinha e resolveu criar um festival em homenagem a Boa Deusa (ou Bona Deusa, para os puristas), festival esse que não permitia que nenhum homem participasse. Mas, como também sói acontecer com romanos, havia um traidor dos costumes chamado Públio Clódio, que descumpriu as ordens de Pompeia e infiltrou-se disfarçado de mulher, com o claro e manifesto objetivo de regalar-se à farta com a anfitriã Pompeia. Mas qual o quê... foi pego no pulo. Assim que descoberto, foi levado à Cesar para ser processado.
O Públio, contando com ótimos defensores públicos (Rá), foi inocentado dos crimes, mas Cesar acabou divorciando-se de Pompeia, bradando de forma veemente:
- À mulher de Cesar não basta ser honesta. Tem que PARECER honesta!


Ou seja, o mais alto nome romano, sumo-sacerdote da religião estatal romana, divorciou-se de sua mulher porque ela estava sob suspeita. Tipo, a mulher não se refestelou com o invasor chafurdando na lama sexual da orgia. Pompeia inclusive acusou Públio e mandou prendê-lo pelo assédio. Mas Cesar, o grande Cesar, não aceitou que sua esposa estivesse implicada em um caso tão sórdido. Corta!
Brasil, ano 2020. Política, politicagem, polícia.
Uma família no poder, um homem de primeira instância e voz fina infiltrado, mensagem enigmáticas ou nem tanto trocadas em um aplicativo de mensagens, um diretor de polícia demitido, ministros do Supremo Tribunal advogando em causa própria. E a história se repete.
A família no poder tem contra si inúmeras acusações de participações em cousas escusas e na ânsia de contar com o apoio popular, o grão-mestre da família (que por coincidência é a mais alta patente da nação) traz para seu exército de asseclas um virtuoso juiz de primeira instância, coroado por ter colocado atrás das grades boa parte de uma quadrilha que assolava os cofres públicos, liderada por um Ali Babá bebum e 40 ladrões de estrelas vermelhas.
Pois bem, tal juiz acompanhou o grão-mestre durante período igual à gestação de uma morsa, e durante esse período adulou, bajulou, adjetivou e porque não dizer, puxa-sacou o grão-mestre, mantendo-se fiel até que lhe fosse conveniente. Mas tal como Brutos, o juiz de voz fina apunhalou o grão-mestre com facadas certeiras de whatsapp, vindo a público pedir sua exoneração do cargo que ocupava, deixando que a balança da justiça ficasse bamba.
E para surpresa geral, o juiz de voz fina guardou as mensagens que trocava com o grão-mestre, assim como Domitila de Castro guardou as cartas de Pedro I para jogar na cara de Leopoldina do Brasil as traições de seu amado. O grão-mestre traiu o povo??? Por qual motivo o ídolo das massas de manobra agiria com tal sordidez?????
Corre à boca pequena, que tal traição do grão-mestre se deu por razões de família, àquela que está no poder, com representantes em todas as casas políticas da capital da nação. O juiz de voz fina acusa o grão-mestre de interferência política no seu trabalho, a fim de livrar as fuças do filho 02 das ameaças da lei (ou filho 01, até mesmo o 03 -  só não é o 04 porque esse está sem tempo devido as suas aventuras sexuais no condomínio).
Diz o grão-mestre que não, que tudo não passa de mal-entendidos e que suas crias numeradas são tão puras quanto as virgens amazonas da Sarmácia.
Porém, como diria Cesar numa versão atualizada:
- À família do grão-mestre não basta ser honesta, tem que parecer honesta!
Ao fim, e ao cabo, tudo se torna politicagem e caso de polícia no país do futuro.
Por hora, um futuro sombrio!

terça-feira, 9 de abril de 2019

Benzimento


Há tempos atrás tive um cobreiro, entre a ponta do nariz e o lábio superior. Se você não sabe o que é cobreiro, pode chamar de “mijada de aranha” que a ferida é a mesma.
Mas enfim, vamos ao cobreiro.
Busquei ajuda profissional e consultei uma médica, que gentilmente perguntou se eu era alérgico a algum tipo de medicamento. Prontamente, respondi que sim, era alérgico à penicilina. Obviamente levando em consideração esta afirmação, a profissional me receitou um medicamento QUE ERA À BASE DE PENICILINA. Resultado, minha cara ficou inchada e parecia que eu tinha um nariz de 12, cano cerrado, e um bico de pato.
Imediatamente consultei outro profissional que me mandou suspender o uso do medicamento e me receitou outro. Não curou, mas ao menos, reduziu o inchaço.
Aí meu amigo André, também conhecido por Dezã e também escrevente deste singelo blog, foi me visitar e vendo minha situação atípica, me disse sem pestanejar: vou te levar prá tu se benzer com o Náni (acento agudo no “a” e não acento circunflexo).
E fomos...
Chegando lá, estava o Náni sentado à sombra de uma frondosa árvore, que não lembro qual era, e simpaticamente nos recebeu. Notamos que ele levantou com dificuldade e então ele nos conta que tem um percalço noturno.
- O piá me trouxe um vinho mas não quis tomar, então tomei solito. Fui levantar de madrugada e caí em cima do penico... me quebrou as costela.
Triste...
Mas enfim, o Náni foi nos benzer. E ele benze com uma aliança, e essa aliança fica num pratinho, e este pratinho fica num altar, e neste altar tem a imagem de Nossa Senhora. Só que o Náni não achava a aliança dentro do pratinho, manja?
Eis que, não achando a aliança, o véio solta: PORCA MADONNA, ME ROUBARAM A ALIANÇA.
Mas a aliança estava lá escondidinha (é que ele não enxerga direito mesmo). E procurando um pouquinho mais ele conseguiu acha-la. Então, de posse da bendita aliança ele me benzeu.
Agradecemos o benzimento, deixamos um agrado monetário (que benzimento sem agrado não funciona) e saímos lépidos e faceiros.
Quando entramos no carro do Dezã eu falei:
- Alemão, tu viu que ele blasfemou com a santa antes de benzer?
Ao que o Dezã me responde:
- Sim rapaz, vi. Mas acho que antes do sinal da cruz a santa ainda não tá de serviço.
Como o Dezã conhece o Náni a mais tempo que eu, acredito nele. Até porque, o cobreiro melhorou mesmo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Us X Them - Entre o céu e o inferno


Tem uma coisa que está me deixando por deveras cansado: a lenga-lenga desse “nós contra eles” que se assola no Brasil.
Tudo é nós contra eles. Se gosto de banana e outro não gosta, eu não sou um bom sujeito, ou ele não é. Se sou torcedor de um time e alguém torce para o time rival, ou eu sou estúpido ou ele é. Notem, escrevi “time rival” e não “time inimigo”.
É constrangedor ver pessoas inteligentes, cultas e bem-educadas, perdendo a compostura por discussões sem sentido algum. Até ontem, as urnas eram democráticas, hoje não são mais. Até ontem, corruptos deveriam ser presos e responder de dentro da cadeia por seus crimes, como qualquer bandido. Hoje, não mais.
O mal só é mal quando vem do lado oposto ao meu. E isso, convenhamos, está chato, pois perde-se o respeito pelo ser humano.
As pessoas não SE escutam mais. Quando digo que não SE escutam mais, é porque não escutam sua própria voz ANTES de falar. E depois que falamos, foi-se o boi com a corda, pois precisamos justificar aquilo que foi dito de alguma maneira.
Quando me perguntam “porque tu não escreves sobre política, religião, futebol, etc.”, fico em dúvida se deveria ou não fazê-lo. Mas então surge a luz no meu cérebro que me sinaliza:

São assuntos demasiado grandes para que eu os debata, e demasiado pequenos para que eu os discuta.

Prefiro tratar de amenidades e ser feliz!!!!


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Extinção do Ministério do Trabalho


O Presidente Jair Bolsonaro anunciou hoje que o Ministério do Trabalho será extinto e suas funções incorporadas a outra pasta.
É necessário que fique muito claro que as atividades realizadas serão mantidas, portanto, as funcionalidades atualmente sob a titularidade do MT, apenas serão alocadas em outra estrutura ministerial, ou melhor falando, num Ministério que não será o do Trabalho.
Particularmente sou contra.
Importante frisar que a minha contrariedade nada tem a ver com a retórica que já vem sendo externada por parte dos que também não concordam, de que a extinção do Ministério do Trabalho implicará num retrocesso da relação capital e trabalho, com perdas para o trabalhador.
Deixo claro também, que não concordo com boa parte da atuação do Ministério do Trabalho, ainda mais no que se refere às suas intervenções que muitas vezes inviabilizam os meios de produção que geram o desenvolvimento do país.
Ainda assim, discordo da medida.
O Ministério do Trabalho, a meu ver, não deve ser extinto, mas sim reformulado, repensado. Se é verdade que a sua extinção será no campo formal, com suas atribuições e atividades mantidas, essa é uma verdade incômoda, pois a atuação do MT como está, é deficitária e inadequada.
Entendo que seria mais interessante manter o Ministério do Trabalho e fazer mudanças profundas na sua forma de atuação de modo a torna-la mais moderna e adequada às atuais relações de trabalho.
E então sim, reformulado para uma atuação moderna e coerente, teríamos um autêntico Ministério do Trabalho, que, credenciado pela força do seu nome e sua institucionalidade, tornaria mais viável e legítimo o desafio de manter a boa vivência do capital e o trabalho.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

As escolhas do Presidente


A decisão do Presidente Jair Bolsonaro de convidar Sérgio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública é completamente compreensível. A simbologia da escolha, aliada a incontestável competência do agora Ministro Moro, forma um conjunto virtuoso que nos leva a um otimismo natural.
Temos um Presidente eleito que tem se caracterizado pela objetividade, pela simplicidade e por escolhas teoricamente cirúrgicas do ponto de vista de adequação para formação do seu Ministério. Portanto, até o momento, nada a retocar, tudo saindo melhor que a encomenda.
E ao que tudo indica, o que vem pela frente são novas definições acertadas, o que nos dará tranquilidade quanto à composição do Executivo Nacional.
Após composta a escalação do time e após passado o frenesi pelo anúncio de cada novo nome, virá a realidade, a vida real. E o Congresso Nacional. E é aí que mora o perigo.
Temos, é verdade, um Congresso renovado, com diversos nomes do passado barrados nas urnas. Isso é muito bom para o novo governo que se instala.
Teremos também uma lua de mel no início do mandato, que se espera, seja a mais duradoura possível. E é aí que o Presidente terá que usar de toda a sua objetividade e simplicidade para aprovar medidas importantes e polêmicas, como as reformas da previdência e tributária, entre outros pontos nevrálgicos do cenário nacional.
Lembremos que algumas das propostas do novo governo demandarão maioria absoluta em ambas as casas do Congresso Nacional!!! E aí, em se tratando de Brasil, dificilmente será possível abrir mão da tradicional política do “toma lá dá cá”. E não porque o Presidente seja desonesto ou igual aos demais que já fizeram a mesma coisa. A questão aqui é matemática, ou faz alianças muitas vezes espúrias, ou simplesmente não governa. E, em não governando, perde força, perde popularidade, perde poder.
Por isso tenho dito que o momento é de apoiar as escolhas do Presidente e torcer para que sejam sempre muito bem acertadas, independente de cores partidárias, preferências ou ideologias.


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A bola pune


A direção e parte dos torcedores do Grêmio estão inconformados com a derrota frente ao River Plate na noite de ontem pelas semifinais da Libertadores e agora há a sinalização de ingresso com recurso junto a CONMEBOL, com objetivo de reverter o resultado de campo.
Particularmente, na condição de torcedor gremista, entendo que tal atitude não está a altura da história e das glórias do Grêmio.
É claro que em tempos que assistimos a justiça triunfar sobre os infratores das regras, testemunhar um ato de “malandragem” do treinador do River ao utilizar o rádio para se comunicar com o banco de reservas e no intervalo usar um disfarce para dirigir-se ao vestiário afim de dar orientação aos seu jogadores, de certa forma nos deixa um tanto decepcionados por perceber que, mesmo com a evolução da humanidade em termos de atitudes éticas, ainda ocorrem atitudes com a finalidade de obter vantagem indevida.
Por outro lado, a um dito popular que diz: “o cano não enferruja da noite para o dia”. É evidente que na temporada de 2018 o rendimento do time do Grêmio não é o mesmo de 2016 e 2017, quando provavelmente fatores extracampo, tão comuns ao futebol seriam superados pela qualidade do time. A verdade é que o Grêmio vem jogando mal, não é de hoje e nada de concreto foi feito para retomar a velha forma que nos trouxe alegrias no passado recente.
Portanto, valer-se de fatores ocorridos fora das quatro linhas para reverter uma situação criada dentro delas, me parece inadequado.
Que haja uma punição severa ao River que sirva de modelo para inibir novos acontecimentos. Se for a perda da vaga ou do título, que assim seja, mas que isso não seja convertido em prêmio para o perdedor, porque afinal de contas, ele perdeu.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Eleições: passado, presente e futuro



Encerramos uma manifestação da democracia no Brasil com o término do pleito eleitoral que levou Jair Bolsonaro à Presidência da República.
  • O passado ficou para trás no calendário, mas continua sendo analisado para a compreensão do presente e projeção do futuro.
  • O presente é de euforia em uma “certeza” de dias melhores, que há muito não se via na nação.
  • O futuro, bom, o futuro já não é mais como era antigamente. E é ele que nos interessa.

Pelo meu voto o futuro não ficaria nas mãos de nenhum dos dois candidatos finalistas. Mas agora está nas mãos do eleito e é por ele que devemos torcer.
O resultado das urnas deve ser respeitado por vencedores e vencidos.
Quem ganhou deve respeitar o resultado cumprindo o que prometeu, governando para o bem comum, portanto, também para quem escolheu outra opção.
Quem perdeu deve entender que o vencedor é legítimo, precisa governar e isso implica em colaboração, sem deixar de fazer a necessária oposição.
Respeitar o resultado das urnas significa saber ganhar e saber perder. E principalmente saber porque ganhou ou perdeu.
Na eleição passada o perdedor não soube perder e o ganhador não soube ganhar. 
O perdedor questionou o resultado, tropeçou nas próprias pernas e seu resultado foi desastroso. 
O ganhador não honrou os votos que recebeu e o que se vê é um fim de mandato – ou o que sobrou dele – dos mais melancólicos da história.
Enfim, estamos diante de uma oportunidade de fazer dar certo e cada um de nós pode dar sua contribuição, independente de cores partidárias, de preferências pessoais, da esquerda, da direita de Bolsonaro ou de Haddad.



terça-feira, 23 de outubro de 2018

Eleições X Opções II


Chegou a hora do segundo turno, aquele que definirá o próximo Presidente de Republica.
Retomo o assunto sem sequer trocar o título do post porque opções que tínhamos no primeiro turno são as mesmas do segundo, apenas necessitando de uma homologação prevista na lei.
Jamais pregaria o voto branco ou  nulo, pois votar, ainda que num país em que o voto é obrigatório, trata-se de um ato de cidadania, portanto, entendo que deve ser exercido na sua plenitude e isso implica em fazer uma escolha entre as opções possíveis.
Votar, num ou noutro candidato à presidência, entretanto, não será mero ato de cidadania, mas sim um esforço hercúleo contra uma ponta de vontade de anular o voto.
Votarei. Votarei sem convicção, num candidato que não gostaria de ver eleito. E isso vale para os dois concorrentes.
Vote você também, mas o faça de acordo com a sua consciência, não com a consciência das redes sociais, pois nelas há mais paixões perigosas do que a tão necessária razão que o momento requer.
Aliás, se alguém lesse esse texto, sugeriria que procurem ler os blogs e sites independentes que publiquem textos produzidos com alguma medida de razão e originalidade, ao invés de passar horas do seu dia curvando o pescoço nas redes sociais vendo o mero compartilhamentos de repetidas bobagens.
Bom voto a todos e que vença quem vencer.

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