quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A queda!

Li neste final de semana o livro “A Queda”, do Diogo Mainardi.
Já conhecia o Diogo Mainardi da Veja, como cronista, e do Manhattan Connection, como comentarista, mas ainda não tinha lido nenhum livro dele. Este foi o primeiro. Há quem não goste dele, e há quem goste. Eu, particularmente, acho que a ironia e a acidez dos seus comentários são a mais pura expressão do que a maioria dos brasileiros gostaria de falar, mas não fala. A acidez dos comentários do Mainardi sempre me chamaram a atenção, principalmente quando ele fala contra Lula et caterva, ou quando fala do Brasil, como um brasileiro que vive na Itália. Mas fiquei impressionado com a crueza e com a honestidade com que ele retrata, no livro, o nascimento e a vida de seu filho mais velho, Tito.
Não vou ficar contando o livro, mas vou indica-lo para leitura, principalmente para que é pai (ou mãe), assim como eu, e que faria, faz ou fará qualquer coisa pela felicidade e bem estar do seu filho. Para quem ainda não é pai (ou mãe), leia-o também, pois mesmo quem ainda não tem filhos vai entender o quanto é maravilhosa a relação pai e filho, e o quanto aprendemos com eles, enquanto achamos que estamos ensinando.
Como diria o Diogo Mainardi, temos controle sobre a leitura dos fatos, mas nunca sobre os fatos em si.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que nos falta?

Não sei porque raios este post não foi publicado, mas vendo o que está acontecendo em São Paulo e Santa Catarina, até que ele está bem atual:

Agora, vendo o que acontece no Rio de Janeiro, com invasões e tudo mais, me vêm à cabeça o que o Brizola dizia sobre o Rio Grande, sobre o Rio de Janeiro ou o país como um todo. Dizia ele:
- Nos falta educação. Mas os interésses políticos vêm em primeiro lugar. (Interésses com acentuação vocal no “ésses”).
Votei nele em 1989, e foi meu primeiro voto para Presidente da República do Brasil. E só voltei a votar em presidente novamente agora, em 2010.
Na época em que votei no Briza, me chamou a atenção o fato de ele dar uma importância significativa a educação. Os famosos CIEP´s já eram uma realidade no Rio de Janeiro, e ele pretendia levar essa realidade para todo o país. Não conseguiu. Foi derrotado pelo Lula e pelo Collor e não foi nem para o segundo turno. Coincidência ou não, minha candidata de 2010, que prezava e muito pela educação e fez dela uma bandeira, também não foi para o segundo turno. Triste isso!
Não pretendo aqui falar sobre política. Não gosto de política. Ao menos, não desta política que se faz no Brasil (se é que isso lá pode ser chamado assim). Mas gostaria de pensar sobre Educação. Sobre escolas em turno integral, onde as crianças podem aprender além do que já é visto na escola, lições de cidadania, arte, cultura, esporte, etc. Isso sim seria bem legal.
Não adianta retomar morros no Rio, ou favelas em Porto Alegre, ou bairros violentos em São Paulo. Vão fazer o que com a população infantil que ficar por lá? Até então quem cuidava da molecada eram os traficantes. Até emprego eles ganhavam.
Será que o estado vai cuidar deles? Ou vamos abrir novas campanhas do tipo “Criança Esperança” para consertar depois o que já não terá conserto?
É triste ver hoje crianças que não sabem ler ou escrever direito. Que não conhecem a história do seu país, do seu povo, da sua cidade ou estado. Que não conhecem a geografia de onde vivem. Pergunte a qualquer um sobre as capitais dos estados brasileiros para ver o que te respondem... é de chorar. Pior é que tem gente que assina que tem “ensino superior” e também não sabe, mas isso é outra coisa.
Educação mesmo, mén. Do tipo que te faze ler, que te faz pensar, que te faz entender sem ser uma obrigação. A professora Ilida fazia isso com a minha turma na escola. E gostávamos muito dela. Ao menos, nenhum aluno tentou bater nela como fizeram n’outro dia (legal, usei um apóstrofo).
É isso que nos falta, EDUCAÇÃO!.
Seja nos morros do Rio, seja no asfalto de Porto Alegre.
Ou então, preparem-se para novas invasões!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Rangers e um filé de três dedos de altura!!!

Não lembro quando exatamente comecei a ler. Acho que foi quando tinha uns três ou quatro anos de idade, láaaaaaa nas Missões. Lembro que eu lia as placas na rua e sabia de cor todos os modelos de carro que havia na época. Obviamente, tinham apenas duas ou três marcas de carros (ainda não havia a abertura econômica do Collor), então era barbada.
Mas não é sobre carros que quero falar, e sim, sobre a leitura, caro leitor!
Eu lia muito, e ainda leio muito. Mas eu lia gibis, manja gibis? Lia de tudo de gibis. Tio Patinhas, Turma da Mônica, Pelezinho, Morcego Verde, li todos estes. E depois que lia, relia. E aí, depois que lia e relia, vendia. Sim, eu vendia os gibis usados. Alguns nem eram meus, mas eu vendia do mesmo jeito. Normalmente esta minha veia comercial era justificada pelos saborosos picolés mini-saia. Sabe aqueles picolés que eram metade coco e metade chocolate? Estes mesmos! Tri bom. Ou ainda, por maços de figurinhas do álbum do Falcon ou do Jornada nas Estrelas. Mas bem, estou tergiversando.
Voltando aos Gibis, de todos os que eu lia, os meus preferidos eram os do Tex Willer. Eu me divertia muito com as histórias do Ranger mais famoso do Texas, mén!!!! Ele era o cara.
Lider dos Navajos e Ranger mais famoso do velho oeste, atirava com pistola ou com rifle e ainda era bom de briga de faca e no soco. Era quase um Itajara Segal, mas sem o golpe da tranca do dedão. Junto com o Tex andavam seu filho, Kit Willer, um índio macanudo chamado Jack Tigre, e seu velho companheiro de aventuras chamado Kit Carson. Chamado por Tex de “Velho Camelo”, Kit Carson era conhecido pelo seu humor ácido e também pelos cabelos brancos, apesar de não ser exatamente um velho. Os índios Navajos lhe chamavam de Cabelos de Prata.
N’outro dia (óh... um apóstrofo), um colega de firma me chamou de Silver Hair, cabelos de Prata, e me veio um saudosismo bacana da minha época de infância e das leituras do Tex Willer e sua turma de rangers, enfrentando os perigos do oeste no lombo de seus cavalos, contra inimigos mortais, como Mefistófeles, o cruel!
Puxa, neste exato momento, me deu vontade de parar de escrever e pedir um filé com três dedos de altura, coberto por deliciosas batatas fritas.

AIOU DINAMITE!

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