sexta-feira, 11 de maio de 2012

Vazamentos, confusões e um link de Vírus!


Vazamento, manja?

Cara, uma confusão danada nesta semana nas redes sociais!
A Carol teve umas fotos vazadas na Net... Sabe quem é a Carol né? A Dieckmann! Não vi as fotos, já tiraram do ar... mas recebi vários e-mails com o “Clique aqui para ver”. Que côsa!
Lembrei da Scarlett... pobre Scarlett. Essa eu vi!
Me entristeceu na época em que vazaram as fotos da querida Scarlett. Fiquei sensibilizado por ela, tendo suas intimidades expostas para o mundo. Para o mundo só não, para o mundo e para o Rio Grande do Sul! Deve ser triste ter as intimidades postadas na Net. Por isso não tiro fotos pelado, não senhor! Bom, só teríamos a perder neste caso. Mas bem, estou tergiversando!
Voltando as intimidades que não vi da Carol, fiquei pasmo com a notícia.
Como e porquê, caríssimo leitor, uma pessoa em sã consciência, com as faculdades mentais inabaladas, como uma pessoa assim tira fotos de suas intimidades e deixa gravadas num celular, ou num notebook, ou mesmo num PC? Pelas barbas do profeta Jonas (o da Bíblia, não o do Grêmio)!
Fiquei matutando isso até que cheguei a uma inexorável conclusão. Dois pontos, nova linha, parágrafo, travessão:
- As mulheres (e os homens narcisistas) têm a necessidade de analisar-se por todos os ângulos, em poses discretas ou nem tanto, avaliando todos os itens de seu corpo para encontrar eventuais falhas da natureza e evita-las.
Tipo, digamos que a mulher hipotética em questão tenha celulite (uma mínima celulite, não aquelas de sentada na Brita nº 2). Normal, certo?
Não para ela.
Aquele abominável furinho imperceptível a olho nu nunca, jamais em tempo algum, deverá ser exposto aos olhos de outrem, que não os dela. Então ela procura formas de neutralizar este defeito, analisando friamente ângulos e mais ângulos, de forma a esconder da vista dos outros esta pequena pilhéria das gorduras localizadas. Ou seja, é preciso saber onde estão os defeitos, e não sendo possível corrigi-los, maquiá-los-emos! Donde a necessidade de se fotografar nas mais variadas poses e guardar as fotos para uma análise mais profunda quando possível.
Mas porque guardar no celular? Não basta se olhar no espelho e ver?
Não, por que o reflexo no espelho é enganador. É efêmero! A luz pode causar reflexos e esconder alguma coisa! É preciso fotografar e analisar a imagem parada! Por isso fotos! Imagem fixa, mén!
Mas não seria mais inteligente apagar depois??? Ou guardar num Pendrive, CD, DVD ou Disquete (ainda existe?)? Porque cargas d’água (ó, usei um apóstrofo!) deixar gravado no celular?
Aí, depois que vazam as imagens de suas intimidades, elas correm para a polícia afim de prender o maldito beleguim (bendito, no caso da Scarlett) que usurpou suas fotografias e espalhou para o mundo.
Agora é tarde amiga! Já se foi o gato com as tripas!
Na próxima, grava num disquete!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Quantas Cotas????

Um dos meus melhores amigos de infância era o Sandro, mais conhecido como Nêgo Tição. Isso mesmo que você leu, caro leitor: Nêgo Tição.
Óquei beibe, entendo que você pense “Báh, dos mais politicamente incorretos, o magrão!”.
Mas não, garanto que não sou politicamente incorreto. O apelido do Tição éra Nêgo Tição!
Quando era infante e adolescente, tínhamos sempre alguma festa prá ir, e às vezes eu dormia na casa do Nêgo e outras vezes ele dormia na minha casa. Dependia muito da cidade que tinha a festa.
Nunca vi o Nêgo ter nenhum problema por ser negro. E nunca vi ele precisar de alguma ajuda diferenciada por ser negro. As oportunidades sempre foram as mesmas prá nós. Tivemos a mesma educação na escola, os mesmos conceitos, tudo igualzinho. Para toda a turma foi assim. O caminho que cada um tomou depois foi por conta do que cada um desejava prá si. É o que teoricamente assumimos como livre arbítrio.
Agora vejo o Supremo Tribunal voltado à discussão das cotas nas Universidades, indo contra justamente aquilo que eles deveriam defender com unhas e dentes, a Constituição Federal. Na CF/88, lê-se claramente que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”. Leia o art. 5º prá saber tintin por tintin. Mas o que me refiro é o seguinte, se todos são iguais perante a lei, porque temos que fazer distinção para alguns? O Sandro sempre foi igual a mim e aos outros amigos que tínhamos, e sempre tivemos respeito um pelo outro.
Não sou contra os Negros na universidade, ou Japoneses, ou Índios, ou Muçulmanos, Católicos, Evangélicos, ou, ou, ou... ou ainda, ou. Sou contra protegermos alguns em detrimento de outros.
Sabe o que parece? Pois vou dizer o que parece.
- Sabe aqueles pais que aos invés de ajudarem os filhos a passar pelas dificuldades, facilitam o caminho. Sabe, aqueles pais que tiram tudo da frente dos filhos por que eles pode se bater e machucar e bibibi? É isso. Ao invés de ajudá-los a desviar ou encarar os desafios, limpam o caminho.
Claro, os negros sofreram horrores durante séculos, e infelizmente, em alguns lugares ainda sofrem, com preconceitos, desrespeito, etc. Sei disso que não sou tanso. Além disso, meu pai é moreno (será que tenho direito a cota?), e me conta ainda hoje sobre algumas situações que passou na vida, por ser moreno.
Agora, se é que importa, dividirei com vocês minha humilde opinião: nos falta educação! Formal, de escola e talicoisa, mas também pessoal.
Sabe por que? Porque se tivéssemos educação, como alunos, pessoas, como povo, não haveria necessidade de termos cotas para alguns. Se todos tivéssemos a mesma oportunidade de educação, teríamos condições de igualdade na hora de buscarmos as oportunidades de graduação. Ou oportunidades de emprego. Mas o Supremo não pensa assim. E por 10 votos homologou a validade das cotas.
Mas pensa comigo agora: quando um cotista sair da graduação, será que vai ter cotas para ele no mercado de trabalho? Ou ele vai ter que mostrar que merece a posição?
Educação, caro leitor, educação. Nossa salvação não está em cotas, mas sim na educação.



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