quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um bom churrasco (Escrito em conjunto por André(Dezã e Lazie (Lazi)

Lembro de tempos idos, quando fazer um churrasco com os Amigos era algo um tanto corriqueiro e de certa forma fazia parte de uma rotina. Não falo de uma rotina diária ou semanal, mas de um evento que acontecia com uma certa frequência, quiçá, uma ou duas vezes por mês.
E de tão corriqueiro que era, parecia simple

s. E de fato era simples: a gente conversava durante o dia no trabalho, ou então na hora do almoço e se não agendava praquele dia mesmo, era pra sexta-feira ou sábado seguinte. Simples assim: a gente combinava e fazia.
E quando não era um churrasco, era um happy hour em algum barzinho no final da tarde. Simples assim: a gente combinava e fazia. Havia tempo pra tudo, pra trabalhar, pra estudar, pra churrasquear, pra confraternizar, enfim, pra viver.
O tempo passou e as coisas mudaram. Os churrascos não mais ocorrem. Happy hour não há mais. Os Amigos estão próximos, no coração, mas distantes na Geografia. O dia continua tendo 24 horas, mas parece menos, bem menos. Seria bom até conferir se não andaram tirando umas horas... pois passam voando e pouco se faz.
Isso me faz pensar nos valores das coisas, não só das materiais, mas também de momentos que vivemos e de amizades que temos. Teoricamente, ou filosoficamente pensando, as coisas não tem valor em sim ou por si só. Nós é que damos valor a elas, e a mensuração deste valor depende muito do momento em que vivemos, pois algo que não tem valor nenhum para mim agora amanhã ou depois eu poderia estar dizendo "daria meu braços para ter aquilo ou viver novamente aquele momento".
Mas tem coisas que sabemos no momento em que acontecem, que são especiais. E assim o eram nossos eventos de churrascos e happy hour no fim da tarde.
Sabíamos que estes momentos não eram simples eventos, do tipo comer, beber e ir pra casa. Isso era o de menos. Aquilo era de fato uma celebração da amizade.
Eram nestes momentos em que muitos de nós colocávamos para fora algumas conquistas, algumas perdas, alegrias e dores. E independente da situação, o colega André sempre dizia a seguinte frase, de autoria de Chico Xavier: "Isso também vai passar". Frase esta que servia e serve até hoje para nos lembrar que quando estamos num momento ruim, ainda assim pudéssemos entender que aquele ruim iria acabar, e que por algum motivo era necessário passar por isso. Mas que também nos momentos bons, pudéssemos lembrar que aquilo também iria passar, e que por isso não se deve nunca deixar-se para trás ou esquecer as coisas realmente valiosas e principalmente as que merecem ser reconhecidas como coisas dignas de serem atribuídas algum valor.
Neste eventos, usávamos do conhecimento que tínhamos, que não sei se era pouco ou muito mas era nosso, para debatermos desde novela até política, passando por centenas de outros temas.
As vezes discutíamos feio, mas íamos para casa abraçados.
Momentos simplesmente eternos.
Dizem que só os diamantes são eternos. Bobagem. Um amor verdadeiro, verdadeiras amizades, também são.
E tudo isso se passava, em momentos simples... como nossos churrascos e happy hour de fim de tarde.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Aniversário

Caros leitores!

Hoje é um dia muito especial para os amigos blogueiros que vos escrevem... data muito especial a família Goulart...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

CAOS


A vida vem em ondas

O título desse post é um trecho da música “Como uma onda no mar” composta por Lulu Santos e Nelson Motta, brilhantemente interpretada pelo próprio Lulu e pelo inigualável Tim Maia.
De fato “a vida vem em ondas” e sendo assim, “nada do que foi será / de novo do jeito que já foi um dia / tudo passa, tudo sempre passará”.
Fazer do agora o melhor possível é o grande desafio. E se o agora não nos agrada, fazer com que o próximo segundo seja melhor que o atual faz com que a nossa responsabilidade aumente.
É claro que nem sempre fazer o universo conspirar a nosso favor é algo fácil, (às vezes isso não é possível) mas é preciso fazer algo para que isso aconteça, mesmo que aos trancos e barrancos.
E fazer com que a sequencia da vida seja a melhor que o momento atual é uma necessidade tão importante quanto fazer com que a vida volte a ser como era naquilo que foi bom e não é mais.
Então, pense nisso, limpe seu para brisas para ver o que se revela de bom no horizonte à sua frente. Corra o olho no retrovisor da sua vida para resgatar o que ficou de bom no passado. Una esses dois movimentoS veja o que há de bom em cada um deles. E principalmente, construa um futuro melhor.
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora, aqui dentro
Sempre como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora, aqui dentro
Sempre como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Protestos no País da Copa

Vivemos uma onda de protestos em todo o Brasil. O pano de fundo é o preço das passagens de ônibus, porém, há também a questão da distribuição de terras aos indígenas que ocupa o noticiário. A Presidenta Dilma foi vaiada na abertura da Copa das Confederações. Houve quebra quebra aqui em Porto Alegre, em São Paulo, no Rio de Janeiro no Recife, em Belo Horizonte, Curitiba pra citar apenas os mais noticiados.
Tudo isso corre quando o mundo inteiro acompanha um grande evento esportivo, a Copa das Confederações, que está acontecendo no País da Copa que descerra suas arenas maravilhosas que custaram Bilhões.
Perguntinhas:
Será que o problema é mesmo o preço das passagens e a distribuição de terras aos indígenas?
Será que tudo isso não é um grito do povo que continua sem saúde e educação, enquanto bilhões são gastos desordenadamente em estádios de futebol?
Sei não, tudo muito esquisito na País da Copa.

domingo, 16 de junho de 2013

Obras da Copa

O bloguezinho nasceu lá em janeiro de 2010, ano da Copa do Mundo na África do Sul, aquela da vuvuzela, lembram? Pois é, eu comprei uma vuvuzela. Boa!! Vou tentar achar minha vuvuzela pra assoprar na janela da minha vizinha que trancou a entrada da minh
a garagem. Ela vai ver o que é bom pra tosse.
Mas não vim aqui pra falar do blog, nem da Copa de 2010, nem da antipática da minha vizinha. Só lembrei do ano de 2010, porque lá naquela época até os Quero-Quero (ave típica do Rio Grande do Sul) que habitavam o gramado do Estádio Beira Rio já sabiam que ali ocorreriam jogos da Copa do Mundo de 2014. E certamente já estavam preocupados em achar outro lugar pra chocar seus ovos.
Pois bem, acho que as Autoridades, cujo cérebro é menor que o de um Quero-Quero, não se deram conta de que precisavam fazer alguma coisa o quanto antes, porque se deixasse tudo pra última hora daria problema.
Pois deixaram. E pior, quanto ao Beira Rio, tanto deixaram pra última hora que Porto Alegre perdeu a chance de sediar jogos da Copa das Confederações que ocorre agora em 2013, um ano antes da Copa. E isso significa que além das obras agora atrasadas, ainda Porto Alegre terá menos obras do que teria, caso viesse a sediar jogos da Copa das Confederações e não apenas os da Copa do Mundo.
Agora tudo está um caos. O trânsito está intransitável. O Estádio está com as obras atrasadas. E os investimentos estão acanhados.
Acho que a Copa vai passar meio desapercebida por Porto Alegre. Espero que não aconteça o mesmo com o Brasil como um todo, se não, sequer o tal “Legado da Copa” irá ficar.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O dia em que minha filha nasceu... e eu também!!!!

Lembro como se fosse hoje o dia em que Júlia, a minha filha, nasceu. Parece até que acabei de sair novamente da sala de parto.
Estávamos em casa, eu e a Cris, e resolvemos dar uma caminhada. O obstetra falou que isso era bom e que iria ajudar no parto e bibibi. Como estava muito quente, achamos por bem de caminhar no shopping. Já que tínhamos que mesmo que caminhar, pelo menos lá tinha ar-condicionado. E assim o fizemos. Ou melhor, tentamos.
Nem bem saímos de casa e a Cris me disse:
- Estou sentindo uma coisinha estranha. Acho que preciso ir ao banheiro.
Voltamos para casa e ela foi ao banheiro. Mas não tinha vontade de nada, manja? Simplesmente ficou sentada, sentindo a coisinha estranha.
Pensei cá com meus botões:
- Santas fraldas descartáveis Batman, vai parir.
Peguei alguns documentos dela, a carteira do plano de saúde e rumamos ao Hospital Moinhos de Vento. Tranqüilos, conversando, falando sobre amenidades. Sem essa de respiração cachorrinho ou bolsa estourando. A única coisa estranha era a coisinha estranha.
Chegando ao hospital, a enfermeira a colocou numa maca, com aquela roupa linda, que deixa à mostra a bunda da pessoa, e foi monitorando os acontecimentos com um treco colado na barrigona, que ficava apitando e riscando um papel, apitando e riscando, apitandoeriscandoapitandoeriscando...
De repente, entra o médico e diz:
- Hum, sem dilatação. Pelo jeito ainda vai longe. Tu queres esperar umas cinco horas para ter dilatação ou vamos prá cesárea?
Como a Cris queria parto normal, sempre pensou em parto normal, recuperação rápida e talicoisa, falou sem receio, na bucha:
- Vamos prá cesárea.
- Pai (eu, no caso), pode ir até em casa buscar as coisinhas do bebê e a bolsa da mamãe, porque daqui a pouco vamos pra sala de cirurgia. Tu vais assistir ao parto?
- Claro que sim. Bamos nessa que to aqui pra isso... vou num pé e volto no outro – disse eu.
E assim foi. Busquei as coisinhas do bebê e a bolsa da mamãe, avisei ao cinegrafista, coloquei o filme na máquina (de fotografia) e rumei ao hospital.
Chegando lá, me mandaram trocar de roupa e colocar uma calça verde e uma camisa verde, igual às usadas pelos médicos, com direito a máscara na cara e tudo. Muito tri... Sabe, fiz vestibular prá medicina uma vez e, bom, é outra história.
Quando entrei na sala de parto, já estavam a meio caminho andado, inclusive com anestesia aplicada e primeiras camadas de barriga abertas. Puseram-me atrás de uma cortina verde, ao lado da cabeça da Cris, e gentilmente me avisaram:
- Não olha por cima da cortina. Não olha por cima da cortina. Tu não pode olhar por cima da cortina. E mais, nem pense em olhar por cima da cortina.
Mesmo assim eu olhava. E baixava a cortina. E o anestesista levantava a cortina e não me deixava olhar. E eu ainda assim baixava a cortina e olhava. E os médicos lá no lance do bisturi, corta, seca, limpa, gaze...
- Ei Márcio, vamos fazer uma parrillada lá em casa na sexta. Estás afim?
- Claro, que horas???
E assim foi por mais alguns minutos, até que ouvi:
- Tá vindo, tá vindo, prepara tudo, tá vindo, mais um pouquinho, calma, aí, agora vai...
- Inhéeeeeeeee... Inhéeeeeeeeeeee...
- Pega Márcio!!!! Pegou???
- Peguei, peguei. Vem com o tio Márcio...
- Inhéeeeeeeeeeee... Inhéeeeeeeeeeee...
E aí o Márcio a colocou junto com a Cris, o rostinho colado ao rosto da Cris. E então Cris disse:
- Oi filha, oi meu amor.! é a mamãe.!.
No mesmo instante a Júlia parou de chorar e olhou para a Cris. Foi incrível.
Foi um momento lindo, porque a Júlia sabia quem estava falando com ela, sabia que estava segura naquele lugar, que não precisaria se preocupar mesmo que aquele lugar não parecesse nem um pouco com o lugar quentinho em que ela estava minutos antes.
E eu chorando e tirando fotos. Nem via direito o que se passava porque os olhos estavam cheios de lágrimas. Só apontava a máquina e chorava. Chorava e tirava foto, chorava e tirava foto. Às vezes tirava foto e chorava. E enquanto chorava e tirava fotos, descobri que amar infinitamente é possível sim. Infinitamente multiplicado pelo infinito. É assim que eu amo minha filha. E assim, agradeço a ela por ter me escolhido para ser seu pai.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Somos um casal... de namorados!!!!

Viajamos em maio, eu e a família, para o Rio de Janeiro. Mas não é sobre o Rio que quero falar, e sim sobre a nossa última noite no Rio, mas especificamente, sobre o nosso jantar na última noite no Rio.
Saímos para jantar, num restaurante tri agradável, perto do Hotel onde estávamos hospedados. E, entre chopes e sucos, notei que entrou no restaurante um casal de idosos. Sei, talvez não seja politicamente correto falar “idosos”, mas eu não sou politicamente correto, então, falei. Mas estou tergiversando.

Notei que a senhora tinha uma atenção especial com o marido, servindo-lhe bebida e cortando a carne para ele. Achei interessante a situação, e então notei que o marido sofria de tremores, donde imaginei ser Mal de Parkinson. Mas não é sobre a servidão da esposa ou a doença do homem que quero falar. E sim, da beleza da cena, da cumplicidade de um casal.
Cara, como é lindo ver duas pessoas, independentemente de idade, credo, raça, cor e religião, terem um carinho assim, a ponto de se doarem um para o outro sem pedir nada em troca.
Eu e a Cris, minha esposa e namorada, já passamos por muitas coisas, já brigamos e fizemos as pazes, já choramos e rimos juntos, mas temos uma coisa que para mim é muito mais importante: Sempre andamos de mãos dadas.!!!! Sempre!!!!
Estamos juntos, e estando juntos, estamos unidos. Longe ou perto, somos um casal. E gosto de pegar na mão da minha mulher, para mostrar a ela que, mais do que minha mulher ela é uma extensão de mim, e sem ela, fico sem metade do meu ser.
Feliz mais um dia dos namorados!!!!!
Te amo!!!!!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O cabaré da Tarcilia!!!!

Li uma notícia n’outro dia que me deixou um tanto quanto perplexo (além de ter usado um apóstrofo agora).
Sabem onde fica Aquiraz???
Então, Aquiraz é uma simpática cidade praiana, que eu não conheço pessoalmente, situada a cerca de 30km de Fortaleza, no Ceará (dizem as boas línguas, que Aquiraz foi a primeira capital Cearense).
Pois foi nesta cidade que deu-se o inóspito caso, que relato a seguir. Dois pontos, nova linha, parágrafo e travessão:
- Tarcilia Bezerra, dona de cabaré, processa a Igreja Universal, o pastor e toda a congregação, alegando que “os mesmos foram os responsáveis pelo fim de seu negócio, utilizando-se da intervenção divina, direta ou indiretamente”.
Na real, do Tarcilia era a dona da maloca da cidade, manja? Aí, com o advento do seguro-desemprego para pescadores, o negócio começou a bombar e a dona Tarcilia, esperta que só, resolveu de fazer uma expansão da maloca, um puxadinho, para melhor atender a freguesia, que aumentava a olhos vistos.
Tudo indo bem, supimpa e as mil maravilhas, quando a Igreja Universal descobriu o seu intento, e através de um exaustivo trabalho pastoral e de ferrenhas orações, passou a desejar que a construção demoníaca e diabólica não lograsse êxito.
E não é que a expansão da maloca pegou fogo? Um raio atingiu as instalações elétricas e o fogo alastrou-se rapidamente, atingindo inclusive a maloca principal.
Pastores e rebanho, regozijaram-se! Passaram a gabar-se do “grande poder da oração”. Deve ser ruim ser dono de maloca e inimigo de pastor.
Bueno, foi o que bastou para que Dona Tarcilia entrasse com o processo citado acima, ao que, em resposta, a Igreja Universal negou veementemente as acusações.
É o primeiro caso registrado em que temos uma dona de Cabaré que acredita no poder das orações a Ele, o pai celestial, e de uma Igreja, no caso, a Universal do bispo dono de TV, que nega que orações tenha poder.
Não há o que não haja nesse mundão de meu Deus!!!!

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