quinta-feira, 28 de março de 2013

Ditos Populares


 Os ditos populares não nascem por acaso. Em metáfora ou no sentido literal das palavras, há frases que procuram explicar de forma resumida fatos concretos da complexa vida humana.
Dizem, por exemplo, que “é no andar da carroça que as melancias se ajeitam”. Esse é um termo um tanto quanto interiorano (talvez nem tanto) que pode ser aplicado em algumas situações concretas que acontecem com a gente. Esse dito popular é primo irmão de um outro que diz: “quanto maior a confusão, mais próxima a solução”. E também é parente próximo de outro que diz: “não há bem que sempre dure, e nem mal que nunca acabe”. E esse, por sua vez, é irmão gêmeo desse outro, um pouco mais erudito: “o sucesso não é o final, e o fracasso não é fatal”.
Pois bem, os ditos populares, simples como o das melancias, ou um pouco mais elaborados como o do sucesso e fracasso, podem não ser verdades absolutas, mas certamente se encaixam ou já se encaixaram em algum momento das nossas vidas. E certamente ainda se encaixarão outras tantas vezes.
Pense nisso e procure lembrar de quantas vezes você já recorreu a um desses “ditados” pra buscar explicação ou simplesmente amenizar a tensão de momentos difíceis.
Pois é, pra isso servem os ditos populares, não têm a força de solucionar problemas, mas ajudam a entender. E se não solucionam, não tem problemas, "não adianta chorar pelo leite derramado" pois como diz o ditado “o que não tem solução, solucionado está”.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Comida de rua



Estava aqui pensando nas comidas de rua que se encontra aqui em Porto Alegre.
Começa pelos churrasquinhos de gato feitos pra todos os gostos: carne, coração, frango, suíno, calabresa, queijo, misto, bem passado, mal passado, no ponto, com pimenta, sem pimenta, com alho, sem alho, vai farinha aí Doutor?!?!? E aí, como diria a Paulinho, “tem de um tudo”: cachorro quente de vários tipos, xis (sem ovo e sem maionese), torrada, sanduba, bolo, pastel, enroladinho, prensadinho, quibe, churros, sucos etc, etc. E os pães de queijo da Andradas... aaah os pães de queijo da Andradas, sempre bem quentinhos, gordurentos, feitos na hora. Deu água na boca!!
Por falar em “comida de rua”, agora a mania são as franquias daquilo que já foi um carrocinha individual de rua. O mais badalado do momento é o “Cachorro do Bigode”, uma espécie de “Cachorro do Rosário” porém sem grife.  É, sem grife, pois o Cachorro do Rosário é uma verdadeira grife aqui em Porto Alegre. E o Cachorro do Bigode está indo pro mesmo rumo; já tem várias lojas espalhadas aqui e na Região Metropolitana.
Mas voltando as “comidas de rua”, já que as lojas de cachorro quente agora são restaurantes com alvará e tudo mais, o que se vê é uma proliferação desse tipo de comércio de alimentos, que, com o perdão da redundância, alimenta e caracteriza a gastronomia local e em última análise a cultura de um povo.
E se você pensa que tudo isso é ruim, sem higiene e blá, blá blá. Que nada!! Tudo da melhor qualidade!! Bom e barato. Ilegal? Nada!! Me parece que pagam uma  “taxinha” lá na prefeitura e ganham uma espécie de autorização pra “funcionar”...  Independente disso, verdade é que as “comidas de rua” é uma marca de Porto Alegre e uma alternativa aos preços exorbitantes de alguns restaurantes que tem um alvará de origem duvidosa exposto na parede e que manipulam alimentos em condições não menos duvidosas que os seus alvarás, cobrando valores absurdos por uma comida não tão boa quanto à velha e boa “comida de rua”.

sábado, 16 de março de 2013

Gostei do Novo Papa


O Francisco tem me agradado muito nesses primeiros dias. Simplicidade parece ser sua característica mais evidente e isso me agrada muito.
Bento: Ao fazer essa referência positiva ao Chico (Ops!! Devagar, por enquanto vamos chamar de Sua Santidade o Papa Francisco), não estou dizendo que o Bento era marrento ou por demais sofisticado, nada disso, aliás, acho que ele fez o que pode dentro dos limites das suas forças físicas e psicológicas. Na verdade, o Bento é meio pavio curto e na condição de Autoridade Máxima da Igreja Católica, achou que era melhor sair de cena do que enfrentar o que ele entendia que devia ser combatido, pois se assim o fizesse poderia marcar de forma negativa e definitiva a Igreja. Ou seja, o Bento sempre foi duro na queda, ele foi um Papa técnico, pragmático, sem firulas. Não era muito afeito à simplicidade (o que não é nenhum defeito) e certamente não era também nada simpático aos olhos do povo, mas foi, sem dúvidas um cara que movimentou a Igreja. Eu particularmente gostei da gestão do Bento.
João Paulo II: Esse sim foi O Cara, um Papa inesquecível, um espetáculo. O João Paulo era realmente muito bom, diria o Papa Ideal. Quem sou eu pra fazer uma avaliação do João Paulo? Deixa pra lá, prefiro simplesmente dizer que pra mim ele foi PERFEITO.

Mas voltando ao Francisco: O Chico, digo, a sua Santidade o Papa Francisco, está dando sinais de ser simples e bonachão. É argentino o danado!! E eu, diferentemente da maioria dos brasileiros, talvez por estar aqui no “garrão do Brasil”  e por ser Gremista, não tenho nada contra os hermanos. Eles tem esse jeitão meio arrogante, é verdade, mas é o jeito deles. Na verdade são boa gente, nem ligo pra esses rompantes de superioridade que volta e meia eles demonstram.
E o Chicão é a antítese do que se fala e se vê dos argentinos, pois ele é simples ao ponto de dispensar a limosine e (imagino eu a cena) gritou lá da escada na saída da Igreja pro motorista do carrão: “deixa quieto parceiro que eu vou aqui no busão com a galera!!!”. Sim!!! Ele dispensou a limusine e voltou pra casa de busão, tem até foto dele dando risada com os cardeais na van , sabe-se lá rindo do quê... boa essa!!
Desejo vida longa ao Francisco e sucesso nessa nova etapa profissional. Tudo de Bom!!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Conclave


Mais uma vez estamos na expectativa de ver sair dos chaminés do Vaticano a famosa fumaça branca, o sinal da Igreja Católica de que um novo Papa foi escolhido.
Lembro bem da última vez que ficamos nessa expectativa, foi lá no ano de 2005 após a morte do Papa João Paulo II. Naquela época a gente não estava familiarizado com esse grandioso evento, pois o último Pontífice havia sido escolhido mais de duas décadas antes.
Agora, nesse conturbado início do ano de 2013, diferente de 2005, o sinal de fumaça branca nos é algo familiar, já que recentemente ocupou espaço na mídia e volta a ser destaque nesse momento de transição Papal.
Boa parte da população mundial não lembra da escolha de João Paulo II, porém a grande maioria das pessoas em idade adulta lembra da escolha de Bento XVI ocorrida a menos de 10 anos. E isso, aliado à enorme tecnologia de comunicação vira o assunto do momento em todo o mundo. E no mundo só não!! No Rio Grande!!!

Pois bem, chegou a hora novamente e dessa vez não foi pela morte do Papa, mas sim pela inusitada renúncia de Bento XVI. Aguardemos com expectativa a escolha, que, embora pouco provável, poderá recair sobre um brasileiro. E se for um brasileiro, Imagina a festa!!!

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