segunda-feira, 11 de novembro de 2013

É o CAOS!!

Estamos vivendo novamente um período caótico aqui em Porto Alegre por conta da chuva que se abateu sobre a cidade. Ruas alagadas e muito transtorno para as pessoas que precisam sair de casa. Fico aqui imaginando quanto tempo e dinheiro se perde em meio à água que inunda ruas, casas, estabelecimentos comerciais e com isso torna a vida das pessoas ainda mais complicada. E ao imaginar – e principalmente viver na pele –  esse cenário, lembro que o mais triste de tudo isso, é que há solução para esse problema. E que a solução não é nada do outro mundo, se não que os governantes assumam, efetivamente o seu papel e desenvolvam ações que neutralizem os efeitos maléficos trazidos pelo excesso de chuva.
Mas enquanto escrevo esse post e reflito sobre isso, lembro de algo ainda mais deprimente: para resolver o problema é necessário algo impossível: HONESTIDADE. E HONESTIDADE não há, pois HONESTIDADE implica em fazer bom uso do dinheiro público, significa gerir com competência e sem desvios fraudulentos o suado dinheiro do povo destinado ao pagamento de impostos exorbitantes que cada vez mais agridem o orçamento das pessoas que trabalham de forma verdadeiramente HONESTA.
Uma pena precisar vir ao nosso humilde blog, pouco lido, mas que tem nos poucos que o leem pessoas honestas e que certamente compartilham desse meu desabafo.
Esse texto não terá uma centena de curtidas, quiçá não tenha uma sequer. Também não será compartilhado. Talvez, nem mesmo lido até o final. Mas está aqui, escrito em convictas palavras. E o pior de tudo: passe o tempo que passar, será sempre atual.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Constituição Federal 25 Anos Parte VI

O Presidente operário, que dizem que de operário teve muito pouco, ao contrário do seu antecessor FHC, apesar dos pesares, conseguiu eleger sua sucessora. Sim!! Sucessora!! Eis que elegemos a primeira mulher Presidente da República!! A mineira de nascença e gaúcha por adoção, Dilma Rousseff, a “Mãe do PAC” chegou ao poder guindada pelo povo e conduzida pelas mãos ágeis de Lula, seu criador. Não era pra ser ela, mas como os planos de “A” a “Z” de Luiz Inácio foram por água abaixo com os escândalos do mensalão e do dinheiro na cueca, sobrou essa simpática moça de voz firme e cabelos curtos.
Começou bem, mas tem se perdido um pouco. Com base nas garantias da Constituição Federal, o povo tem ido às ruas pra protestar e o futuro é incerto. O que vem pela frente não se sabe, mas se espera que seja bom. Dilma é o que temos para o momento.
Já pintou no horizonte um simpático rapaz que quebrou barreiras como Dilma, ao ser o primeiro negro a assumir a Presidência do Supremo Tribunal Federal. Em tempos que o Brasil parece estar sem lideranças, já se fala em Joaquim Barbosa para Presidente da República. Ele diz que não quer nem saber dessa conversa e que o negócio dele e prender mensaleiros. Veremos. Sinceramente não parei pra pensar se gostaria de ver alguém como Joaquim Barbosa na Presidência da República; penso que “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa” e a dele é o Judiciário, tão carente de decisões que entreguem ao povo ao menos um pouquinho de Justiça.
Pelo andar da carruagem, essa Justiça ainda está num ponto futuro e nem Barbosa irá conseguir dar um jeito nisso.
Quase uma hora escrevendo sobre o tema, chego a esse “ponto de corte”. Certamente há muito mais a ser escrito sobre a Constituição Federal que chega aos sues 25 anos, nem tão firme, nem tão forte, mas agora é o momento de parar e desejar dias melhores à nossa Lei Maior.
Quem sabe um dia desses retorne ao assunto. Quiçá com algo de melhor a dizer.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Uma moeda para o barqueiro Caronte!!!

No livro Divina Comédia, de Dante Alighieri, a primeira parte se chama “Inferno”, depois vem Purgatório e o Paraíso.
Mas por hora vou me deter no Inferno. No de Dante, óbvio...
Tu sabes que, segundo lendas, o inferno foi criado pela queda de Lúcifer, que era o anjo preferido D’Ele. Lúcifer, aliás, quer dizer Vindo da Luz. Que côsa, não??? E dizem amiúde que o tombo foi tão grande que o inferno criou nove círculos concêntricos (concêntrico é uma palavra muito distinta) e quanto mais graves os pecados, mais fundo o sujeito vai parar.
O primeiro círculo é o Limbo, onde ficam os pagãos ainda não batizados e aqueles que nasceram antes de Cristo e também e-mails que o Dezã recebia na antiga firma. Ou seja, pecados não tão graves assim. No último círculo conhecido como Lago Cocite, ficam os traidores, pecado considerado mortal por Dante Alighieri e pela minha mulher também.
Aqui abro um parêntese: Eu tinha um amigo que era tão traidor, mas tão traidor, mas tão traidor, que queria trocar o próprio nome para Judas. Fecha parêntese.
Quando Dante Alighieri retrata o inferno, ele se baseia no que dizia Aristóteles sobre o conceito de justiça, onde devemos evitar modos como: malícia, incontinência e bestialidade. E eis o ponto onde quero chegar: bestialidade! Não me refiro aqui à bestialidade no sentido da pessoa ser uma besta de tansa ou bocó, mas sim, no sentido de besta-fera, de violência física ou verbal, e isso é preciso que se entenda.
Tenho acompanhado os inúmeros protestos que vem acontecendo pelo país e os vários movimentos em que se originam cada protesto. É movimento Passe Livre, Black Blocks, Grito dos Excluídos, Sem Terra, Sem Teto, Sem Dinheiro, mascarados travestidos de Guy Fawkes (aquela máscara do V de Vingança), ou usando camisetas para encobrir o rosto. E a cada protesto a bestialidade se torna maior. Vandalismo se tornou a palavra de ordem, e não mais reivindicar melhorias ou direitos sociais. Não, o que vale agora é depredar. Patrimônio público? Quebraremos e picharemos. Ônibus e trens?  Incendiaremos. Agências bancárias? Depredaremos. Comércio local? Saquearemos. Homens e mulheres reunidos como uma horda sanguinária, fazendo vergonha às hordas bárbaras de Átila, o Huno, também conhecido como o “Flagelo de Deus”. Hoje, infelizmente, uma parte do povo brasileiro se tornou o Flagelo de Deus.
N’outro dia (é o segundo apóstrofo no texto, tri...) vi uma reportagem sobre manifestações na França a favor de uma menina, do Kosovo, que foi injustamente expatriada. Milhares de pessoas saíram às ruas, pedindo ao governo que trouxesse ela de volta ao país, pois ela tinha todas as condições de asilar-se lá e bibibi, e não houve nenhum tumulto, nenhum quebra-quebra, nenhuma depredação. Jovens, adultos e velhos, todos com o único intuito de não permitir uma injustiça, e nem por isso fazendo justiça com as próprias mãos.
É possível reivindicarmos nossos direitos sem quebra-quebra, sem arruaças, sem saques e roubos. Quem saqueia, depreda e rouba, não está buscando seus direitos, mas sim usurpando o direito dos demais, pacíficos, que buscam no diálogo a resolução dos problemas.
Quem sai para uma manifestação disposto a esconder o rosto não pode ser reconhecido como manifestante. Deve ser conhecido e reconhecido como baderneiro, saqueador e arruaceiro.
Respeito e sempre respeitei todos os tipos de manifestação, seja passe livre ou movimento sem-terra ou o movimento de translação que faz a terra girar. Mas não posso respeitar marginais que saem de casa para promover quebra-quebra, incêndios e depredação, pois isso fere diretamente o direito dos demais cidadãos, que querem sim melhores condições sociais, mas respeitando a lei e a ordem.
O que me deixa mais preocupado é que em breve teremos novamente eleições, e, talvez eu esteja errado, essas mesmas criaturas que hoje saqueiam e depredam e incendeiam, venderão seus votos por um botijão de gás ou uma conta de luz, ou um “carguinho” de assessor de alguma coisa.
Quer reclamar? Vote em pessoas dignas de sua confiança, e cobre destas pessoas as promessas que elas te fizeram na campanha.
Caso contrário, como diria Dante Alighieri: “Deixai aqui toda a esperança, ó vós que entrais!”
E prepare-se para o inferno!

 


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