Não sou muito natalino. Mas não desgosto de
tudo que seja natalino.
Algumas pessoas são mais críticas quanto ao
período das festas natalinas, principalmente quando entra a intolerância
religiosa no meio da conversa. Quer dizer, intolerância é ruim em qualquer
situação.
Mas não sou intolerante quanto ao Natal e até
gosto de algumas coisas, principalmente a parte de comidas e bebidas, na qual
eu me dedico de corpo e alma vigorosamente.
Acho que o Natal é feito para crianças. Porém
até as crianças andam meio intolerantes para isso.
Antigamente ficávamos a espera da chegada do
Bom Velhinho até bem tarde, mas ele nunca vinha enquanto estávamos acordados.
Mas no dia seguinte os presentes estavam lá, embaixo da árvore. Que côsa!
Alguma mágica, será? Sim, porque a história de entrar pela chaminé nunca me
pareceu verdade, principalmente porque não tínhamos chaminé perto da árvore de
natal, só na churrasqueira, e acho que o Santa não usaria a churrasqueira para
descer.
Porém as crianças hoje descobrem mais cedo
que talvez aquele Papai Noel que aparece não seja bem o original que mora na
Lapônia, manja??? Minha filha, por exemplo, notou ainda aos 7 anos que todo ano
o Noel era diferente, hora mais magro, hora mais gordo.
Será que a mágica está indo embora??? Ou será
que perdemos a vontade, nós chamados de adultos, de fazermos a mágica
acontecer??? Tenho a impressão de que a coisa ficou mais comercial do que
emocional. E ainda tem a música da Simone para piorar (então é Natal.... a
festa cristãaaaaaaaa)!!!!!
De qualquer forma, é uma noite para estar
junto com a família, longe ou perto, em pensamento ou na presença, e jogar
conversa fora despretensiosamente, sorrindo, cantando e brincando. Mas sem a
música da Simone, por favor!
Por isso, desejo a todos que lerem este
texto, um bom Natal, um Feliz Natal, e que a magia de Santa Claus retorne às
suas casas.