terça-feira, 8 de junho de 2010

A saga de Livramento – Cap. III

Bom, com imensa simpatia olhamos para a oferta do Dezã, mas eis que nos surge a questão: Mas que hotel? Nós não prevíamos a demora de mais do que um dia na cidade. Pelas barbas do profeta, Batman. Não temos hotel para ficar.
Mas nos momentos difíceis é que surge a luz!
- Liga pro Eduardo, ele deve saber de algum hotelzinho barato e talicoisa.
- É verdade... vamos ligar.
De fato, nosso amigo Eduardo, que é morador da cidade, soube nos dizer onde encontraríamos um hotel bom e barato para pernoitarmos. E assim, após comprarmos o que queríamos nos dirigimos ao hotel.
Quando chegamos lá, surpresa!. Era meio que uma pensão, manja? Adentramos e quando nos demos conta estávamos no meio de uma cozinha.
Estranho. Do tipo muito estranho mesmo.
- Não deve ser aqui, turma!
- É, não tem cara de ser hotel. Erramos a porta. Vamos sair.
- Acho que erramos a rua...
- Não, a rua é esta mesmo. Deve ser a porta ao lado.
Nisso, uma senhorinha deveras simpática apareceu:
- Pois não, meus filhos?
- Hã, ehr... aqui é o hotel?
- Sim, é aqui mesmo. Vocês querem um quarto? Só coloquem o nome na lista de hóspedes ali na mesinha.
Encontramos a mesinha e a lista de hóspedes num canto da cozinha, bem ao lado da estante com a TV. O Dezã ia preencher até o e-mail, quando vimos o nome do único hóspede do hotel: ÍNDIO. Resolvemos colocar apenas o primeiro nome.
Acomodamo-nos em nossos devidos quartos e nos reunimos no quarto do Gustavo para libar o litrão. Foi-se meio litro na empreitada.
Após esse primeiro contato com o Chivas resolvemos nos banhar (cada um no seu devido quarto!, antes que novamente algum gaiato pense obscenidades) e procurar algum lugar para nos deleitarmos com a culinária fronteiriça. Porém antes de sairmos, o Gustavo resolveu fechar janelas e porta do seu quarto e ligou o chuveiro na temperatura “inferno”, o que provocou uma fumaceira sem tamanho no quarto. Saiu ele desesperado achando que tinha colocado fogo no troço. Uma algazarra. Foram os primeiros sinais de que a nossa conversa com o Chivas foi um tanto quanto pesada.

E agora, o que acontecerá com nossos alcoolizados viajantes?
Não perca o próximo capítulo da esfumaçante história: A saga de Livramento...

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