sábado, 23 de outubro de 2010

A saga de Livramento – o retorno! Cap. VIII

Depois do café era chegada a hora de carregar o possante para a viagem de volta. Aí, deu-se o inesperado. Tínhamos muita muamba. Não muita na verdade, é que elas eram volumosas.


Por exemplo, o Playmobil comprou uma caixa de alfajores, aquelas bolachas recheadas de chocolate por dentro e lambuzadas de chocolate por fora. Um caixa grande, com quinze caixinhas pequenas dentro. O BÓ comprou umas garrafas de vinho, outras garrafas de azeite, e tudo veio em caixas. Caixas e mais caixas e mais caixas. Aí o Dezã chegou com as compras dele em... caixas. Acho que o único que não tinha caixas era eu.


Bom, nestas horas o negócio é respirar fundo, analisar a situação e buscar a melhor alternativa possível. Falei pros guris:

- Fica tranqüilo querido. Eu tenho um Celta!

Arruma aqui, ajeita acolá, sacolas prum lado, caixinhas pro outro e no final das contas tudo guardadinho. Mas eis que alguém grita:

- Deixa lugar para o queijo!

Anhé!, ainda tem o queijo. Lembrei que acordamos cedo para finalizar as compras, e um dos itens a ser comprado era um queijo suíço, de-li-cio-so, que já conhecíamos da viagem anterior.

- Tudo certo, tem lugar pro queijo. Eu tenho um Celta!

Aqui outro parêntese: para quem não entendeu, o Celta tem o porta-malas pequeno, então é preciso um exercício de engenharia para guardar malas na hora de viajar, o que me faz quase um pós-graduado na hora de arrumar bagagens em porta-malas pequenos. Fecha parênteses.

Enfim, bagagens e muambas guardadas, rumamo-nos ao país vizinho para finalizar as compras com a aquisição de especiarias, queijos e que tais, e após isso irmos embora para casa. ET go home! Mas, como não poderia deixar de acontecer, tínhamos que encontrar conhecidos na viagem. Da outra vez, na primeira saga, encontramos a Marli Soneca. Desta vez, encontramos um amigo do Dezã, que também é de Farroupilha. Além dele, tinha outros carros de Farroupilha, mas não chegamos a ver quem eram os muambeiros, digo, turistas que estavam neles.

Compradas as especiarias e demais condimentos, ajeitamos o possante, afivelamos os cintos de segurança e saímos pela estrada afora, passando a divisa Uruguai-Brasil, e aceleramos! Por pouco tempo.

Nem bem havíamos saído de Livramento e tivemos que parar o carro.

Por quê? Você saberá o porquê no próximo capítulo da emocionante, intrigante, hospedante, delirante, açulante, coruscante, embasbacante e viajante história: A saga de Livramento – o retorno!

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