sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A saga de Livramento – o retorno! Cap. I

E fomos novamente.

Retomando a série de viagens em busca do Eldorado dos perfumes e bebidas e outros que tais, reunimos a tropa de elite da muambagem e nos largamos a Rivera. Porém desta vez tivemos a troca de um dos componentes do grupo. Saiu o Gu (leia a Saga de Livramento e tu vai saber quem é) e entrou o Playmobil (Maicon), que é um dos blogueiros que vos escreve. Além dele, fomos eu, o Dezã (André) e o BÓ (leia-se Be Ó, que é o Lazie).

Tudo acertado, mapas impressos, orações de proteção e cintos afivelados, partimos de Farroupilha rumo à fronteira oeste do Rio Grande do Sul.

- Livramento, aguarde que estamos chegando!!!!







Saímos as 05h10min da matina e as 05h20min fizemos nossa primeira parada para abastecer o veículo, comprar água e ir ao banheiro. O Dezã avisou que precisaria parar de hora em hora, que nem a tele-sena. Bexiga frouxa, manja? Mas bueno, abastecemos, compramos água, fomos ao banheiro e saímos para a estrada. 05h30min. Fui pilotando o veículo, um potente Peugeot 207, do qual falaremos mais tarde, e o BÓ ficou encarregado de fazer a contabilidade da viagem. Tudo transcorrendo perfeitamente.

Pagamos o primeiro pedágio e a moça da guarita era uma feia de dar dó. O Playmobil queria pegar o MSN dela, mas desistiu quando viu o rostinho da querida! Ainda assim, agradeci quando ela nos desejou uma boa viagem. Feia, mas educada!

Nossa primeira parada à vera foi em Rio Pardo, no mesmo local em que paramos na outra viagem. O Dezã inclusive lembrava que neste posto tinha umas mesas e cadeiras de ferro tri bacanas. E tinha ainda. Descemos, esticamos as canelinhas, fomos ao banheiro e tomamos um delicioso café com pães de queijo. O Playmobil tirou uma foto com um papagaio que adornava a entrada da lojinha de conveniência. Uma coisa de dar medo (o papagaio, não o Playmobil). Mas entre eles ouve um entendimento bacana.

Bueno, todos de volta ao Peugeot depois de encher a barriga, cintos novamente afivelados, seguimos rumo à fronteira. O BÓ gravou um CD maneiro, com diversos clássicos do cancioneiro popular: Led Zepellin, The Police, Chuck Berry, Little Richard, Jerry Lee Lewis e claro, o rei Elvis Aaron Presley, entre outros. Teve até a Bonnie Tyler. Bacana demais. O Playmobil nunca tinha escutado os clássicos, ficou apaixonado. Mas o ponto alto foi quando começou a tocar “Born to be wild”!

- Born tchubi uaaaaaaaaild... tuntuntuntuntaratatuntuntuntun…

- Tchês, Easy Rider… quem não viu esse filme não sabe o que perdeu!

- Báh, é mesmo...

- Born tchubi uaaaaaaaaild... tuntuntuntuntaratatuntuntuntun…

A alegria era geral e a descontração tomou conta de nós todos. Nem o outro pedágio nos desanimou (Deus, como tem pedágio nestas estradas!). E a guria no outro pedágio também era feinha, não tanto que nem a outra, mas era feinha. De novo rolou o tal do pedir MSN, mas desistimos acreditando que haveria coisa melhor pelo caminho.

Mas não foi bem o que aconteceu...

O que será que aconteceu?


Não perca amanhã o segundo capítulo da emocionante história: A saga de Livramento – o retorno!

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