quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A saga de Livramento – o retorno! Cap. V

Na última ida às compras tivemos nosso primeiro problema na viagem. Bom, na verdade esse problema só foi descoberto quando chegamos à Farroupilha, mas ele aconteceu nesta volta, a última do dia.

O Dezã e o Playmobil, tri espertos, chegaram numa loja e a fila era enorme, tanto no caixa quanto no pacote. Então os guris armaram um esquema de boy em fila de banco:

- Maicon, eu fico na fila do caixa e tu ficas na fila do pacote. Vai guardando lugar.

- Boa Dezã, deixa comigo queridão!


Então o Dezã, pacientemente, ficou na fila do caixa até a hora de pagar as compras, enquanto o Playmobil ficou na fila do pacote esperando por ele. O Dezã pagou, pegou a nota e levou até o Maicon. Resultado, ficaram sem a garrafa de licor de Amarula... Não conferiram a entrega e saíram de lá com a garrafa de licor faltando. Santas garrafas de licor Batman. Acabou que o Dezã teve que comprar outra garrafa.

Mas isso foi apenas um percalço. Nada mais do que isso.

Terminamos as compras e voltamos para o Hotel, para fazer a contagem das muambas e ver o que passou da cota para importação. Algumas coisinhas ficaram além da cota... Digamos que uns 30% das coisas!

Aí começamos a engenharia atômica para fazer as coisas que compramos entrarem na cota. E foi um tal de soma daqui, soma de lá, tira da caixa, põe no casaco... só quem estava presente entende o que aconteceu, e se alguém de fora escuta a conversa, vai jurar que é briga! No final, algumas coisinhas nos bolsos dos casacos e de resto ficou tudo certo. Sobrou até uma graninha para comprar queijos e mostardas no dia seguinte. A matemática me impressiona!

Em meio a contabilidade geral o bom e velho Dezã sugeriu que tomássemos algo para no refrescar. Pedimos uma cerveja ao nosso hospedeiro, e o mesmo disse:

- Uma só?

- Báh... várias (entendeu o chiste?)...

E assim foi, tomamos algumas latinhas de Bavária, pois só tinha essa no muquifo, digo, hotel, e nos preparamos para o jantar.

Desta feita, ninguém tocou fogo no quarto que nem o Gu na outra viagem. Todos nos comportamos dignamente. Praticamente lordes. Incrível mesmo. Lembrando agora, estou até espantado... bom, mas estou tergiversando.

Banhamo-nos e saímos para jantar. Buscávamos uma pizzaria, algum lugar onde pudéssemos apreciar o movimento, olhar as meninas (era só olhar mesmo!), tomar umas geladas e comer uma pizza bacana. A primeira que chegamos, o BÓ já citou num post anterior, foi a La Leña. Tu acredita que eles servem pizza quadrada e por cabeça? Tu senta, pede a pizza, e eles te trazem apenas um prato com uma massa quadrada e só aquilo que tu pediu, ou seja, fazer composição de sabores nem pensar.

Decidimos abandonar a mesa e procurar outro lugar. Achamos a mesma pizzaria que fomos jantar na outra viagem. A pizza por sinal continua deliciosa. Comemos “deverasmente” bem, como diria Odorico Paraguaçu. Tomamos mais algumas geladas e decidimos:

- Vamos ao Cassino!

- Vamos!

E assim foi, pagamos a conta e nos dirigimos ao Cassino em Rivera. Mas a experiência não foi aquilo que pensávamos que iria ser.

Porque não foi? Contarei loguinho, no próximo capítulo da emocionante, intrigante, hospedante, delirante e açulante história: A saga de Livramento – o retorno!

Um comentário:

Maicon disse...

Eu conferi as minhas tequilas... estavam lá... deliciosas tequilas... só faltando o sal e o limão... Nossa que poron na segunda-feira após o retorno... hehehe

Se fosse pra ficar bom teria comprado remédios..

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