segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A saga de Livramento – o retorno! Cap. X

Bom, saímos do posto depois de abastecer o veículo com o Dezã pilotando a nave. Tudo na normalidade, certo? Errado. O Dezã foi trocar a marcha do carro e o cabo da embreagem acabou quebrando.

- Gurizada! Quebrou a embreagem.

- Hahahaha, mas este Dezã é um pândego... Vive a fazer troças...

- To falando sério! Quebrou mesmo.




- Desceu na tábua?

-Sim, desceu.

- #$%$@¨&¨%*&¨%&!@$#

Nota: palavrão dito em uníssono pelos ocupantes do veículo, que não permite tradução por sermos um blog família.

Agora vem a parte do Peugeot 207 que citei no capítulo I. Não é possível que um carro que tem apenas 26000km de uso quebre a embreagem. Pindarolas! Fatalidade? Talvez, mas mesmo assim, não é possível. Isso dura quase 100000km num fusca. Num fusca, Mén. Como pode durar tão pouco num Peugeot? Todos ficamos abismados com isso. O Dezã ficou muito nervoso. Carro que fala francês e bibibi, faz pipoca e churros e talicoisa, e quebra o cabo da embreagem com 26000km?

Engata uma quinta e vamos parar no próximo posto, falamos eu e o Playmobil. E assim foi, o Dezã engatou a marcha e seguimos viagem até encontrar um posto de gasolina que pudéssemos parar. Não encontramos nenhum que nos favorecesse, então seguimos em frente até que chegamos a uma praça de pedágio. Bom, aí TIVEMOS que parar...

- Liga para o seguro...

- Tem o número?

- Liga para a mãe do meu amigo, ela tem...

- O quê? Qual é a seguradora?

- É a HDI...

- Fica tranqüilo querido, é mesma seguradora do meu carro... tenho o cartão aqui.

Ligamos para o seguro e pedimos socorro. Os caras nos informaram que mandariam um guincho e um táxi para nos levar até em casa. Estávamos em Rio Pardo! Tínhamos que voltar para Farroupilha. 150 km.

Bom, mas o Dezã foi falar com o cara do socorro do pedágio para ver se ele conhecia algum mecânico que pudesse nos ajudar, e não é que conseguiu? O cara deu um cartão de telefone e o Dezã ligou. Geléia! O nome do mecânico era Geléia. Será possível confiar num mecânico que se autodenomina Geléia? Que seja...

Mas o Geléia mostrou-se muito prestativo. Levou o possante até a oficina dele e tentou de todas as formas conseguir o cabo da embreagem naquele mesmo dia. Não conseguiu. Era domingo!

Ligamos de novo para a seguradora e o Dezã falou:

- Moça, a parada é a seguinte. Tentamos arrumar o carro e não deu... Precisamos novamente de um táxi para nos levar para casa.

Muito simples. Simples demais. Tinha que ter alguma coisa para complicar. E teve.

O que complicou?


Você saberá jájá, no próximo capítulo da emocionante, intrigante, hospedante, delirante, açulante, coruscante, embasbacante, viajante, fiscalizante e inebriante história: A saga de Livramento – o retorno!

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