segunda-feira, 7 de junho de 2010

A saga de Livramento – Cap. II

Bom, a tal assadura foi deveras lamentável, principalmente pelo incômodo causado para o viajante X, que já não encontrava posições para sentar-se sem causar um desconforto na... no... enfim!. Um desconforto para sentar, é suficiente que se saiba. Mas antes que algum gaiato venha a ter idéias maliciosas, cabe ressaltar que a assadura foi causada por motivos naturais, não tendo nenhum dos outros viajantes qualquer influência sobre ela. Apesar de que, amigos como somos nos oferecemos para passar Hipoglós, mas o viajante X achou que era melhor ninguém mexer onde “mamãe passou talquinho”. Que seja.
Dito isso, seguimos o curso natural da história e da viagem.
Ao chegar ao destino, para nossa surpresa e por mais estranho que possa parecer, fazia um calor desesperador. Óquei, tira casaco, luvas, manta, e guarda tudo no porta-malas da nave. Todos prontos? Sim, prontos e quase com pontos, que o Gustavo ainda estava guardando as coisas e o BÓ fechou a tampa do porta-malas na cabeça dele. Mó zica. Mas felizmente não foi nada de maior gravidade. Apenas amassou um pouco a tampa do porta-malas, mas o BÓ não cobrou nada por isso.
Guardadas as vestimentas que estavam em excesso, saímos para almoçar e depois às compras. Perfuminhos aqui e ali, bebidinhas lá e acolá, e quem diria, encontramos uma ex-colega de firma, a Marli Soneca. O apelido dela era Soneca porque ela tomava uns comprimidos tarja-preta e dormia em cima do teclado do computador. Teve uma vez que quando ela acordou viu que tinha escrito umas quatro páginas no Word com a letra “Z”. Sem contar a baba. Mas estou tergiversando. Disse-nos a Marli:
- Oieeeeee – que mulher tem disso de espichar o cumprimento - tudo bem com vocês?
- Sim – dissemos todos. E com tu???
- Tudo bem. Estou fazendo algumas comprinhas...
Depois desse primeiro encontro, a cada meia-hora a encontrávamos em algum lugar. Chato. Tu não sabias nem como ia cumprimentar mais ela. E o marido dela com uma cara meio que de poucos amigos pro nosso lado. Acho que se ele pudesse, fuzilava os quatro. Como eu disse, chato mesmo.
Bom, mesmo assim fomos comprando. Vinhos para um, Tequila para outro, perfumes para outro e eis que o Dezã resolve comprar uma mala de viagem. Uma belíssima mala, principalmente porque em seu interior estavam acomodados 4 litros de Chivas Regal. Gostamos mais ainda da compra do Dezã porque ele disse que um dos litros nós iríamos libar ainda naquele dia, na chegada ao hotel em que nos hospedaríamos. Comentamos todos:
- Óoooohhhhhh!!!!!!... que tri.

E agora, irão os intrépidos viajantes libar o litrão de Chivas Regal com denodo?
Não perca o próximo capítulo da alcoolizante e intoxicante história: A saga de Livramento...

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