terça-feira, 19 de outubro de 2010

A saga de Livramento – o retorno! Cap. IV

O primeiro pensamento que me ocorreu quando vi meu quarto no hotel foi: Me dei bem prá @#$¨%*&! (isso é um palavrão, que não fica bem escrever num blog família como o nosso). Cama de casal, super-híper-mega-power-plus! É o Olimpo!

Só que a cama, querida cama, era daquelas que afundava só no meio, saca?. À noite, na hora de dormir, deitei no meio da cama e não saí mais de lá... ela afundou tanto, mas tanto, que não tinha jeito de eu rolar nem para o lado. Do jeito que deitei fiquei até a manhã seguinte. Raios, raios duplos, raios triplos!

Mas ainda não é hora de falarmos da parte noturna da viagem, afinal, neste momento ainda eram apenas 13h, e tínhamos acabado de chegar ao hotel para reconhecimento.


Após o reconhecimento de nossos aposentos, largamos nossa bagagem e saímos para almoçar, que afinal também somos filhos D’Ele (legal, usei um apóstrofo). Íamos almoçar no lado brasileiro da fronteira, mas de última hora decidimos atravessar para o Uruguai e almoçarmos por lá mesmo. Encontramos um restaurante bacana, e nos deliciamos com um filé a milanesa, batatas e ovos fritos, além de um arrozinho branco muito interessante. Mas até a chegada do filé, fomos brindados por um tira-gosto delicioso: pães com alguns molhos à base de maionese. Uma de-lí-cia! Pedimos inclusive a receita para o garçom. Como eu disse, era mesmo uma de-lí-cia!. Chegamos, oh! que vergonha!, a quase lamber os pratinhos dos molhos.

Regalamos-nos com os pães, molhos, bifes e demais acompanhamentos, regados por uma coca-cola esquisita (aqui outra dúvida, a coca-cola no Uruguai é diferente da coca-cola brasileira?) e partimos então para as nossas primeiras compras do dia. Conselho aos muambeiros de primeira viagem: tenham à mão uma lista de compras, ela será muito útil, pois o que se encontra nas lojas é um entrevero de povo, que tu fica meio perdido e acaba esquecendo muita coisa que queria comprar.

Mas não foi o nosso caso. Somos calejados, afinal, é a nossa SEGUNDA viagem ao Uruguai. Levamos nossa listinha. Isso facilitou bastante, pois com a lista em mãos seguimos diretamente para as lojas que nos interessavam. E foi um tal de compra e leva no carro, compra e leva no carro, compraelevanocarro, compraelevanocarro, compraelevanocarro. É cansativo só de lembrar, mén! O Dezã perdeu diversas calorias, além de perder a vergonha, pois numa de nossas idas até o carro, atravessando a praça da divisa, ele ficou para trás tirando fotos do monumento e depois com medo de ficar perdido, correu ao nosso encontro gritando:

- BÓ, BÓ... me espera! Não me deixa sozinho!

Cara, isso aconteceu no meio de uma praça, cheia de gente por todos os lados, e sem nenhum pudor. Foi uma visão interessante. Um gorduchinho, como diz o Playmobil, correndo e balançando as bochechinhas e vindo ao encontro dos amigos... Um amor!

Bom, numa das últimas voltas às compras, para fechar a tampa, o Playmobil e o Dezã entraram numa loja com a seguinte incumbência: Comprar azeite de oliva e uma garrafa de licor de Amarula. Resultado, o primeiro problema da viagem.

E agora, qual terá sido o problema?


Amanhã: não perca o próximo capítulo da emocionante, intrigante, hospedante e delirante história: A saga de Livramento – o retorno!

2 comentários:

Maicon disse...

4 azeites, uma amarula e 3 tequilas
Muita coisa

Siñeriz Estoque disse...

Sobrou uma Amarula no estoque!!!!

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