terça-feira, 26 de outubro de 2010

As eleições e a (não) Democracia

Finalmente estamos na reta final da campanha eleitoral, portanto, próximos do esperado dia das eleições. Finalmente tudo vai acabar ao menos por um tempo. Como já falei num post anterior, foi uma pena que não tenha acabado tudo no primeiro turno.

Não pensem que estava ou estou torcendo por este ou aquele partido, meu interesse que tudo tivesse acabado é para que se tenha um pouco mais de paz e liberdade, pelo menos liberdade pra ouvir no radio ou assistir na televisão aquilo que minimamente podemos escolher.


E não me venha com medidas alternativas como cinema, tv por assinatura, mp 3, 4, 5, 6, 7, 8... iphone. Isso não é medida alternativa num país pobre e miserável, talvez seja na tua rua, no teu grupo social e por isso pareça coisa normal e até mesmo medida alternativa ao nojento horário político. Na vida real, aquela do radinho de pilha e do televisor comprado em prestações a serem pagas com o bolsa família, não tem alternativa.
O processo de democratização que deve estar sempre na pauta de qualquer nação que pretenda figurar com destaque no cenário mundial, deve ser incessantemente perseguido, contudo buscar a Democracia plena com atos ditatoriais, como o que nos obriga ao horário eleitoral, não me parece um método adequado.

Onde está a Democracia num cenário que impõe ao cidadão que ouça e veja aquilo que querem que ele acredite? Não há Estado Democrático de Direito, quando não há liberdade.

Não peço aos leitores que votem consciente, isso é clichê e não gosto de clichês. Tomo a liberdade de recomendar que votem, pois na nossa (não) Democracia o voto é obrigatório, portanto, não é um direito, mas sim um dever do cidadão.

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