Olhando os faiscantes e retumbantes fogos de artifício nos céus do último dia 31 de Dezembro, um pouco antes dos abraços familiares e do brinde de felicitações e desejos de saúde, paz, harmonia, dinheiro no bolso e talicoisa, estava eu pensando com meus botões acerca dos desejos e resoluções que faria para o ano que se aproximava rapidamente.
Pensei em fazer dieta (preciso perder algumas sobras que insistem em pender nas ilhargas), ou ainda, resolutamente pensei em parar de comer doces, que provavelmente colaboram para meu excesso de peso. Mais ainda, cheguei a pensar em parar de comer ...sorvete! Óh, Senhor! Imagine, ficar sem sorvete!
Pensei em várias outras coisas, tipo acordar mais cedo para caminhar, andar de bici e de roller, não assistir mais a novelas, nunca mais falar próspero (que a gente só usa próspero nessas datas). Por Deus, cheguei a pensar em não assistir mais ao Faustão!
Estava decidido a radicalizar!
Mas ao fim e ao cabo, cheguei a conclusão de que não são os desejos e as resoluções que faço no final do dia 31 que fazem minha vida melhor ou pior. São as resoluções e os desejos que faço entre o dia 01 de janeiro e o dia 31 de dezembro que comandarão minhas felicidades, minhas tristezas, minhas alegrias e frustrações.
Então, neste ano que inicia, minha única resolução vai ser de não fazer resoluções.
Vou apenas tentar ser feliz, com minha família, minha mulher, minha filha, e comigo mesmo!
E sem precisar parar de comer sorvete...
Mas perder peso, isso sim eu preciso!
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