Encerrado o Campeonato dentro das quatro linhas
, o Fluminense foi de rebaixado à tri campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, sem, sequer, ter entrado em campo para disputar uma partida. E tudo dentro da Lei. A caprichosa Lei. Tão caprichosa, que colocou justamente a pobre Portuguesa como pivô de todo esse imbróglio jurídico. Problema da Portuguesa que caiu pra Série B, assim como teria sido problema de qualquer outro clube pequeno, como o Criciúma, o Náutico, a Ponte Preta, até mesmo o Coritiba, caso tivesse que encarar o STJD em julgamento que, dependendo da sua decisão, poderia reverter o rebaixamento do Fluminense dentro de campo, fazendo com que permanecesse na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro o time carioca.
Caprichos da Lei à parte, não há como negar que a Portuguesa procedeu de forma irregular. E pelo sim, pelo não, a verdade é que, tecnicamente, o resultado do julgamento está correto. E mais, a Justiça Desportiva, diferentemente do que ocorre com a Justiça no Brasil de um modo geral, foi célere e conclusiva: volta o Fluminense, cai a Portuguesa. E não tem choro, nem vela. É isso, e pronto!
Diz a Portuguesa que irá apelar pra Justiça Comum. Perda de tempo, não haverá mudança no resultado, que repito, me parece correto.
A questão que quero deixar ao encerrar esse post, entretanto, é outra. Na verdade uma perguntinha muito singela: Se, no lugar do Fluminense estivesse a Portuguesa e no lugar da Portuguesa estivesse o Fluminense, o resultado teria sido o mesmo?
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