A semana que se encerra teria assunto para vários post’s, ou
então para um post gigantesco.
Mas como o Blog anda meio devagar e os blog’s de modo geral
meio fora de moda, talvez seja o caso de fazer apenas um texto breve para que os
fatos recentes não passem desapercebidos.
A semana foi carregada de
forte comoção por conta da tragédia
aérea com a Chapecoense, que continua tendo desdobramentos importantes, seja
para reflexão das pessoas, seja para elucidação dos fatos, se é que isso ainda
é importante diante da dimensão do ocorrido.
Não bastasse toda a comoção causada pela tragédia, ainda tem
essa questão dos Dirigentes do Internacional fazendo declarações polêmicas.
Por partes:
Quanto ao Fernando Carvalho, sinceramente não acredito que
falou por mal ao comparar a tragédia da Chape com a possibilidade de rebaixamento do Inter. Quem conhece o Fernando Carvalho, ainda que apenas publicamente, sabe se tratar de uma
pessoa boa e o seu histórico de conquistas no futebol fala por si. Alguém irá
dizer que ele tem habilidade pra lidar com malas multicoloridas pra incentivar
um resultado aqui, outro ali para que o Inter alcance seus objetivos. Isso é
outra história. Da minha parte, absolvo o Fernando Carvalho pela entrevista e
entendo o pedido de desculpas. Foi infeliz na escolha das palavras.
Quanto a declaração dos jogadores, liderados pelo Alex, bom,
eles são empregados do Clube Internacional e bem ou mal seguem uma tendência já
mencionada por outros atletas de não seguir com os jogos. Certo ou errado, é
outro julgamento, pois eles se limitaram a questionar a realização das partidas
e não tocaram no assunto sobre o rebaixamento, caso não se realize a última
rodada.
Por fim, o Presente Vitório Píffero. Este sim, independente
de cores clubísticas (sou gremista) me parece que não foi bem nas suas
declarações. Se por um lado fez couro ao entendimento de que as partidas finais
não devem ser realizadas, por outro, tirou o corpo fora quando questionado
sobre a condição de rebaixamento, dando a entender que se o campeonato não
termina, o desfecho não poderia ser a consolidação das posições atuais da
tabela, o que significaria a queda do Inter. Ora!! Se não é pra bancar o que
diz e defende, que não diga, não defenda. Foi inconveniente e utilizou a tragédia a seu favor. Péssimo comportamento.
Saindo do futebol e indo para o ambiente político, este, já
conturbado, nos presenteou com uma manobra do Legislativo de votar um texto esdrúxulo
sobre regras contra a corrupção, cujo teor indica que o bandido passa a prender
o juiz.
E a cereja do bolo foi o julgamento do STF que tornou Renan
Calheiros réu. Esta sim um disparate, sem comentários. Não pelo fato de ter se
tornado réu, mas sim por ter se tornado réu somente agora, quando já deveria
estar preso a muito tempo.
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