A discussão é sobre o procedimento da Polícia Federal ao algemar e acorrentar o presidiário
Sérgio Cabral quando da remoção do elemento de uma cadeia para outra.
Com todo respeito à imprensa que
noticia o fato, entendo que isso não tem a menor importância, independente de uma Súmula do STF regulamentar o uso de algemas.
O procedimento da Polícia
Federal me pareceu perfeito, pois se trata de um réu preso de alta periculosidade,
que poderia tentar fuga e colocar vidas em risco durante a operação.
Ou alguém ousa dizer que o
Sérgio Cabral não é um bandido perigoso?
Se um bandido que mata uma
pessoa pode ser considerado perigoso, aquele que mata centenas nas filas dos
hospitais, para citar apenas um exemplo, é menos ou mais bandido que o outro?
Onde está a maior ou a menor
violência?
O que muda é o método de matar
e o tamanho estrago feito, diga-se de passagem, imensamente maior no caso dos
crimes praticados por Cabral. Mas não a violência!
Diz a defesa do réu condenado
que a atitude foi “animalesca”. Talvez, mas não mais animalesca do que a
maldade praticada por esse delinquente com o povo.
Então, diletos leitores,
concordo plenamente com a Polícia Federal ao algemar e acorrentar um bandido
durante uma operação determinada pela Justiça.
Não se trata do “olho por
olho, dente por dente”. Definitivamente, não, pois nem de longe a suposta
exposição do réu foi mais grave do que a exposição que ele causou ao povo ao
roubar cifras inimagináveis.
E se a Justiça determinar seu
retorno ao SPA do Rio de Janeiro, com presunto de Parma, TV 65 polegadas, entre
outras regalias, que ao menos seja algemado e acorrentado. Como deve ser tratado um bandido perigoso.
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