No próximo domingo o povo
brasileiro vai às urnas para votar na eleição mais importante das últimas três
décadas.
Em 1989 passamos por um momento
parecido, quando tivemos a primeira eleição direta para Presidente da República,
depois da redemocratização do Brasil.
Lamentavelmente, nesse período 30
anos que data do apagar das luzes da década de 80 até o momento atual, pouco mudou.
E o que temos de novo, é pior do que era antes.
Se lá em 1989 pelo menos
alimentávamos esperanças com a possibilidade de eleger o “caçador de marajás”
ou o “operário” que ajudaria os pobres, hoje em dia estamos divididos entre a
ameaça de retorno do regime militar e o plano orquestrado por um presidiário.
Não bastasse isso já ser trágico,
no meio desses extremos, o que temos não dá nem pra dizer que o povo poderia
escolher coisa melhor do que apontam as pesquisas: ora um candidato que promete
tirar as pessoas do SPC, ora o que reprova a volta da CPMF, criada pelo seu próprio
partido quando esteve no poder.
Não vou nem falar nos candidatos
periféricos das pesquisas de intenção de voto, que vão desde milionários
banqueiros, até aos que prometem estatizar as empresas privadas. Tem também um
que passa o tempo todo gritando “glória Deus!!”
O cenário, portanto, caros
leitores, é deprimente, assustador, de incertezas sobre o futuro e da certeza
que o presente não aponta nada de promissor no horizonte.
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