- Tchês, o troço aqui tá tão feio que nem João-de-Barro constrói mais... tá só rebocando e dividindo aluguel. Que côsa! (eu sou um pândego!)
E assim seguimos até Rosário do Sul, vendo boi, mato, boi, mato e boi e mato. Depois de Rosário é que mudou a paisagem: Boi, mato, boi, mato, ovelha, boi, mato, boi, mato!
Em Rosário do Sul trocamos novamente o motora. O Dezã assumiu a pilotagem e se empolgou. Enquanto eu e o Maicon mantivemos uma velocidade controlada, variando de 80 a 130 km/h, o Dezã fincou o pé na borracha. Trocamos o CD do BÓ de clássicos, por outro mais clássico ainda que foi o Sebastião Rodrigues Maia, ou, para os íntimos, Tim Maia, e o Dezã se deixou levar...
- Me dê motivo, prá ir embora, chegou a hora, de te perder...
- Meu, o Tim é cruel!
- Certa a resposta... olha o suingue... conhecia tudo o Sebastião!
- Tchê, dá uma tirada de pé aí que tu tá a mais de 140km/h...
- Opas, me empolguei...
E fomos cantando junto com o Tim por mais 100 km, até Santana do Livramento. Quase chegando lá, paramos para tirar umas fotos no Cerro Palomas. Tri o Cerro Palomas. O Playmobil já tava até procurando um lugarzinho para fazer trilha de moto (lembra, ele tem uma queda por motinhos – tem no blog um post que fala sobre a Sirinx de duas rodas do piá!). Eu, Dezã e mais BÓ ficamos apenas admirando a paisagem. Realmente, é um lugar
belíssimo!
Mas, três minutos depois já enjoamos e seguimos viagem. Afinal, o oásis muambeiro estava próximo agora... mais uns minutinhos e estaríamos lá. E assim foi.
Em torno de 15 minutos mais tarde estávamos perdidos dentro de Livramento, procurando o Hotel Masseilot, onde ficaríamos hospedados. Depois de um certo tempo deliberando, chegamos a um consenso de que estávamos no caminho errado nos guiando pelo mapa, e decidimos que o Google estava errado. Vamos no rumo, que é mais fácil.
- Entramos na Avenida João Goulart e procuramos pelo BIG, é isso?
- Isso aí...
- Tchês, tem certeza que existe um BIG aqui?
- Sim, queridão... fica tranqüilo...
- Opa, lá está o BIG... Dezã, dobra a primeira a esquerda...
- Putz, errei... vamos fazer o retorno no trevo...
Bom, depois de voltas e mais voltas, chegamos ao hotel. Não era igual a pensão que ficamos da outra vez (de novo, vai no “A saga de Livramento” e lê como era a pensão), mas sinceramente, apesar de agora estarmos num hotel e bibibi, a pensão da outra viagem era melhor. Mas enfim, cá estamos, cá ficamos. Chegamos a recepção para fazer o check-in e o simpático recepcionista nos recepcionou (essa foi boa, o recepcionista nos recepcionou!) e nos mostrou as dependências do hotel. Chegamos aos nossos aposentos e nos apossamos de nossos devidos quartos.
BÓ e Playmobil ficaram no primeiro quarto, com uma cama de casal e uma de solteiro. O Dezã ficou no segundo quarto, que tinha um simpático beliche, e eu fiquei no terceiro, com uma ampla e espaçosa cama de casal Box king size, manja?, do tipo muito grande. Pensamento imediato deste que vos escreve: Me dei bem prá @#$¨%*&!
Mas não foi bem assim... o que será que aconteceu?
Você saberá amanhã, no próximo capítulo da emocionante, intrigante, hospedante história: A saga de Livramento – o retorno!
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