Escândalos e impeachment à parte, depois da nossa
malograda e tão sonhada primeira eleição direta pra Presidente da República,
elegemos e reelegemos um intelectual, aquele que criou o Plano Real, embora
Itamar Franco tenha morrido dizendo que o plano era dele.
Bom, mas ao que tudo indica
o pai da criança (do plano, no caso) é mesmo Fernando Henrique Cardoso, o FHC,
a final era ele o Ministro da Fazenda na época da criação e até onde se sabe,
foi ele que bolou essa que talvez seja a melhor notícia desses 25 anos da Constituição
Federal. E a prova disso é que gerou discussão sobre quem teria sido o seu
idealizador. Sinal que deu certo.
O intelectual que toma chá,
fala inglês e francês fluentemente, entre outros idiomas, até que foi bem,
conseguiu concluir seus dois mandatos e segue por aí escrevendo livros.
Recentemente foi empossado na Academia Brasileira de Letras. Um título e tanto.
Mas não foi o salvador da
pátria que precisávamos e ainda continuamos precisando. Nos seus altos e baixos
personificou-se no poder e a prova disso é que passados seus dois mandatos – e
não mais que isso, pois a Constituição veda – não conseguiu eleger seu
sucessor.
Então pensamos: melhor
assim, é hora de renovar. E renovamos.
Continua no próximo post.
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