quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Coisas do Futebol no País da Copa

Inicio 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, falando de um episódio ocorrido no apagar das luzes de 2013 em relação ao desfecho do Campeonato Brasileiro, que encerrou dentro de campo, mas seguiu dando o que falar no Tribunal.
Encerrado o Campeonato dentro das quatro linhas
, o Fluminense foi de rebaixado à tri campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, sem, sequer, ter entrado em campo para disputar uma partida. E tudo dentro da Lei. A caprichosa Lei. Tão caprichosa, que colocou justamente a pobre Portuguesa como pivô de todo esse imbróglio jurídico. Problema da Portuguesa que caiu pra Série B, assim como teria sido problema de qualquer outro clube pequeno, como o Criciúma, o Náutico, a Ponte Preta, até mesmo o Coritiba, caso tivesse que encarar o STJD em julgamento que, dependendo da sua decisão, poderia reverter o rebaixamento do Fluminense dentro de campo, fazendo com que permanecesse na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro o time carioca.
Caprichos da Lei à parte, não há como negar que a Portuguesa procedeu de forma irregular. E pelo sim, pelo não, a verdade é que, tecnicamente, o resultado do julgamento está correto. E mais, a Justiça Desportiva, diferentemente do que ocorre com a Justiça no Brasil de um modo geral, foi célere e conclusiva: volta o Fluminense, cai a Portuguesa. E não tem choro, nem vela. É isso, e pronto!
Diz a Portuguesa que irá apelar pra Justiça Comum. Perda de tempo, não haverá mudança no resultado, que repito, me parece correto.
A questão que quero deixar ao encerrar esse post, entretanto, é outra. Na verdade uma perguntinha muito singela: Se, no lugar do Fluminense estivesse a Portuguesa e no lugar da Portuguesa estivesse o Fluminense, o resultado teria sido o mesmo?


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