terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Algemaram o Sérgio Cabral. E daí?

A discussão é sobre o procedimento da Polícia Federal ao algemar e acorrentar o presidiário Sérgio Cabral quando da remoção do elemento de uma cadeia para outra.
Com todo respeito à imprensa que noticia o fato, entendo que isso não tem a menor importância, independente de uma Súmula do STF regulamentar o uso de algemas.
O procedimento da Polícia Federal me pareceu perfeito, pois se trata de um réu preso de alta periculosidade, que poderia tentar fuga e colocar vidas em risco durante a operação.
Ou alguém ousa dizer que o Sérgio Cabral não é um bandido perigoso?
Se um bandido que mata uma pessoa pode ser considerado perigoso, aquele que mata centenas nas filas dos hospitais, para citar apenas um exemplo, é menos ou mais bandido que o outro?
Onde está a maior ou a menor violência?
O que muda é o método de matar e o tamanho estrago feito, diga-se de passagem, imensamente maior no caso dos crimes praticados por Cabral. Mas não a violência!
Diz a defesa do réu condenado que a atitude foi “animalesca”. Talvez, mas não mais animalesca do que a maldade praticada por esse delinquente com o povo.
Então, diletos leitores, concordo plenamente com a Polícia Federal ao algemar e acorrentar um bandido durante uma operação determinada pela Justiça.
Não se trata do “olho por olho, dente por dente”. Definitivamente, não, pois nem de longe a suposta exposição do réu foi mais grave do que a exposição que ele causou ao povo ao roubar cifras inimagináveis.

E se a Justiça determinar seu retorno ao SPA do Rio de Janeiro, com presunto de Parma, TV 65 polegadas, entre outras regalias, que ao menos seja algemado e acorrentado. Como deve ser tratado um bandido perigoso.

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