quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A bola pune


A direção e parte dos torcedores do Grêmio estão inconformados com a derrota frente ao River Plate na noite de ontem pelas semifinais da Libertadores e agora há a sinalização de ingresso com recurso junto a CONMEBOL, com objetivo de reverter o resultado de campo.
Particularmente, na condição de torcedor gremista, entendo que tal atitude não está a altura da história e das glórias do Grêmio.
É claro que em tempos que assistimos a justiça triunfar sobre os infratores das regras, testemunhar um ato de “malandragem” do treinador do River ao utilizar o rádio para se comunicar com o banco de reservas e no intervalo usar um disfarce para dirigir-se ao vestiário afim de dar orientação aos seu jogadores, de certa forma nos deixa um tanto decepcionados por perceber que, mesmo com a evolução da humanidade em termos de atitudes éticas, ainda ocorrem atitudes com a finalidade de obter vantagem indevida.
Por outro lado, a um dito popular que diz: “o cano não enferruja da noite para o dia”. É evidente que na temporada de 2018 o rendimento do time do Grêmio não é o mesmo de 2016 e 2017, quando provavelmente fatores extracampo, tão comuns ao futebol seriam superados pela qualidade do time. A verdade é que o Grêmio vem jogando mal, não é de hoje e nada de concreto foi feito para retomar a velha forma que nos trouxe alegrias no passado recente.
Portanto, valer-se de fatores ocorridos fora das quatro linhas para reverter uma situação criada dentro delas, me parece inadequado.
Que haja uma punição severa ao River que sirva de modelo para inibir novos acontecimentos. Se for a perda da vaga ou do título, que assim seja, mas que isso não seja convertido em prêmio para o perdedor, porque afinal de contas, ele perdeu.

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