Preocupações do Ministério Público Brasileiro!!!!

Sou agnóstico. Sim, caro leitor, sou agnóstico (não sabe o que é, procura no sr. Google).

Creio que exista algo superior a nós, reles e ralos mortais, mas não discuto quem seria ele, ou ela. Se é Deus, Jeová, Maomé, ou mesmo se for uma Deusa, pouco me importa. E é por não me importar quem está acima de nós que respeito todas as religiões e crenças, e entendo que, se não faz mal, deve fazer bem. Assim como creio na ciência e nas suas inúmeras descobertas maravilhosas ao longo do tempo, incluindo a penicilina, mesmo que desta eu seja alérgico.

Por isso me impressiona esta discussão, que fez inclusive com que a Justiça Federal de São Paulo entrasse na jogada para negar um pedido do Ministério Público, que queria obrigar a Dona Dilma a mandar retirar a frase “Deus seja Louvado” das notas de real.

Pelas barbas de Barrabás!!!!

São estas intransigências filosóficas que nos diminuem, nos fazem menores a cada dia. Que diferença faz ter ou não escrito “Deus seja louvado”???? Em que vai aumentar ou diminuir nossa fé ou nossa crença? Ou ainda, em que vai aumentar ou diminuir o valor da nota de real???

Minha religião é melhor que a sua??? Quem disse???

Meu Deus é melhor que o seu??? Porquê???

Ainda não conseguimos compreender que o inferno e o céu estão dentro de todos nós, e são as nossas atitudes diárias que nos levam ou ao céu, ou ao inferno. Ficou feliz porque a caixa do súper não cobrou o vidro de pepino??? Mas tu pensou que talvez o valor do vidro de pepino vai ser descontado da guria???

Céu e inferno... Eu sou o responsável pelo meu Céu e pelo meu Inferno. As minhas atitudes é que vão me dizer prá que lado a balança vai pender.

Gostaria muito de ver o Ministério Público questionando as autoridades sobre a violência, sobre escolas, sobre saúde pública. Sobre políticos eleitos mesmo tendo denúncias de corrupção aflorando a cada dia nos jornais do Brasil. Talvez o Ministério Público pudesse investir suas horas públicas, pagas por nós, para investigar casos de corrupção nos órgãos públicos nacionais, estaduais e municipais.

Quem sabe isso não faria mais diferença do que tirar “Deus seja louvado” das nossas notas de real.