sexta-feira, 28 de maio de 2010

Uiliam, o amoroso!

Uiliam, o amoroso!

Existe uma história dos deuses romanos (também gregos, só que com nomes diferentes) que é tri. Senão vejamos.
Vênus, uma belíssima rapariga, dizem que a mais bela do panteão romano (aquela que depois ficou sem braços, na escultura do Alexandros da Antióquia), era casada com Vulcano, mas mantinha uma relação amistosíssima com Marte (dizem as más línguas que Vulcano além de feio era manco e já o Marte era uma espécie de Brad Pitt romano), sendo que desta relação amistosíssima com Marte, nasceu Cupido, que encarnava a paixão e o amor e através de flechadas certeiras fazia com que o alvo escolhido se apaixonasse perdidamente pela figura a sua frente.
Bueno, reza a lenda que Vênus, após refestelar-se com Marte e sem mais o que fazer, estava olhando para a terra e avistou uma bela moça, que depois saberia tratar-se de Psique, e no mesmo instante falou para com seus botões:
- Raios! Raios duplos! Quem é esta rapariga que é tão linda quando eu? - que Vênus tinha dessas de se achar.
Lembra um pouco a rainha má, madrasta da Branca de Neve, tipo: Espelho, espelho meu e bibibi.
Então a bela Vênus, corroída pela inveja da beleza da guria que tinha visto, chama seu filho Cupido, que andava pelas redondezas celestiais romanas meio que sem ter o que fazer com seu arco e flecha a tiracolo, e pede a ele que atire uma de suas flechas na dita cuja Psique, aquelazinha, quando ela estivesse passando em frente ao homem mais feio da terra, de preferência manco também como o Vulcano, para que ela se apaixonasse pelo treco horrível.
Só que a bela Vênus esqueceu de avisar ao jovem Cupido que a tal Psique também era bela, belíssima, bela mesmo, do verbo linda, e eis que quando o jovem Cupido, bem mandado que era, foi executar o pedido de sua mãe, encontrou a jovem Psique a repousar, linda, linda, e na hora de disparar sua flecha encharcada de amor, acabou acertando seu próprio braço, apaixonando-se perdidamente pela jovem.
Isso prova que o amor está em todos os lugares, mesmo nas ocasiões mais inesperadas. Exemplo disso aconteceu no dia de ontem, quando meio amigo Uiliam, o amoroso, parou para lanchar durante sua viagem de volta para casa, após uma estafante jornada de trabalho.
Chegando ao local, uma movimentada casa de lanches, da qual não direi o nome (tampouco direi que fabrica Cucas), Uiliam, o amoroso, pediu um singelo pastel de queijo e um refri ao atendente (eu disse AO atendente, ou seja, era um guri quando nasceu) e este, com muito amor e carinho trouxe o pedido do Uiliam, o amoroso, com uma singela recomendação sussurrada numa voz rouca e sensual ao ouvido deste:
- Cuidado que está quentchiiiii... Se quiser ALGO MAIS, me fala, tá?? Lindo...
Ah!!!! O amor está em todos os lugares mesmo. Inclusive me pareceu ter visto o Cupido pairando por lá.

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