Rio de Janeiro, quarta-feira, 28 de março de 2012 22h01minEsse post foi adaptado, pois a versão original foi escrita no Aeroporto do Galeão (Tom Jobim) no momento em que a situação nele relatada ocorria. Como demorou para pousar aqui no blog em razão do “tráfego postal” que priorizou a postagem de outros assuntos, agora vai aí com um rearranjo.
É o relato de mais um contratempo gerado pela nossa insuficiência em termos de transporte no país da Copa, da Olimpíada, da Rufolo, do Demóstenes, do Carlinhos Cachoeira e outras tantas coisas que dá vontade de chorar. Venho falando frequentemente sobre o caos do transporte no Brasil, se você procurar post’s anteriores aqui no blog vai encontrar minhas duras críticas em relação a esse assunto. E naquele 28 de março não foi diferente. O voo atrasou. E muito. Era pra ser às 20h do Aeroporto Santos Dumont para Porto Alegre. Foi cancelado. Então fui transferido para o Aeroporto do Galeão para um voo às 22h22min. Atrasou porque as condições climáticas que provocaram o fechamento do Santos Dumont praticamente o dia todo geraram um tráfego aéreo intenso e isso atrasou tudo.
Fiquei cansado, com fome, com sono e não havia nada que se pudesse fazer a não ser esperar. Menos mal que pude fazer isso escrevendo pro blog, o que é sempre um prazer.
E no escrever, fui tomado por uma curiosidade. Pensei naquele momento que gostaria de conhecer aquela mulher lá do Galeão que anuncia os embarques, dizem que voz bonita é sinônimo de mulher feia. Não concordo, mesmo não conhecendo a moça, porém, se isso for verdade aquela senhorita ou senhora, quiçá anciã, deve ser de assustar, pois sua voz é aveludada, maravilhosa, soa como música para os ouvidos. Até o anúncio de voo atrasado fica melhor na voz dela.
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