domingo, 26 de junho de 2011

Poucos segundos!!!!

I'm not a Panda!
Faetonte e Epafo estavam naquelas de falar bobagens, e aí o Epafo disse que tinha dúvidas se Faetonte era mesmo filho de Febo (tipo, Epafo era marrento porque era filho de Júpiter, só que o Faetonte era filho do Sol, também conhecido nos campos Elíseos e no resto do mundo como Febo).
Como resultado da conversa, Faetonte foi tirar satisfações com o seu veeeeeeelho pai e pediu a ele uma prova de amor, tipo amor de pai prá filho. Ele queria nada mais nada menos que dirigir o carro do Sol. Ora, pindarolas! Todos sabem que o carro do Sol é tri difícil de dirigir, ainda mais que tem quatro cavalos de fogo que soltam labaredas pelas ventas, e são os responsáveis por levar a luz do dia por toda a terra, manja?
Hum!, minha mulher de vez em quando também solta labaredas pelas vendas e tals. Mas bem, estou tergiversando.
O Sol meio que se fez de desentendido e tudo, mas o guri era medonho. Insistiu tanto, mas tanto, mas tanto, que o velho Sol não teve outra alternativa senão de liberar a caranga pro piá. Resultado, deu zica. O piá não conseguiu controlar os cavalos e o fogo ia queimando tudo por onde ele passava. Júpiter, a pedido de Netuno, não teve outra alternativa senão meter um relâmpagasso nas fuças do piá. Quer dizer, do nada o carro criou vida, e acabou com a vida do Faetonte.
Poucos segundos, mén, e um carro pode acabar com a vida de alguém. Ainda mais quando tu encontra pela frente uma pessoa que não sabe a noção exata da arma que tem nas mãos, e simplesmente ignora as leis de trânsito.
Como o Dezã já contou num outro post, tive um pequeno acidente de trânsito dias atrás. Mas estou bem, apesar do carro ter dado PT (não, não é o partido do Luiz Inácio, PT quer dizer Perda Total). Algum gaiato há de dizer que agora estou mais simpático do que belo, só por maldade. Mas estou vivo, isso é o que importa. Alguns pontos no nariz (que está fora do lugar ainda), uns hematomas no rosto e no olho, um arranhão aqui e outro acolá. Mas vivo!
Poucos segundos. Míseros segundos.
Não lembro como capotei o carro. Não lembro onde me bati. Não lembro onde me cortei.
Mas lembro que enquanto estava no hospital, pensei muito nas pessoas que gostam de mim. Minha filha, minha mulher, meu pais e meus irmãos, meus amigos. Pensei em todos eles e agradeci por estar vivo. 
              Em poucos segundos, nossa vida pode mudar... ou acabar! 
              Pense nisso, e agradeça por estar vivo.

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