terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Bento XVI largou de mão!!!


Vou vazar!!!!!

Antes do Ratzinger, o último Papa a renunciar tinha sido o Gregório XII, lá pelos anos de 1415. O nome do Gregório já poderia ter significado alguma coisa, se naquela época os grandes estudiosos e cientistas religiosos prestassem atenção aos nomes: Angelo Correr!
Sim, nobre leitor, o nome de batismo do Gregório XII ( Gregório Doze, para quem acha difícil ler em algarismos romanos), era Angelo Correr, um correr que depois se transformou em “Fuja Lôco”, pelo que se lê nas escrituras e alfarrábios. Mas o Ratzinger não tem nome de quem abandona o barco, manja? Pelo contrário, Ratzinger é essencialmente forte, do tipo “daqui não saiu, daqui ninguém me tira”!
Ao contrário de seu antecessor, o Karol, o alemão Ratzinger não contava muito com minha simpatia, se é que lhe importasse, mas não desgostava de todo dele. Acho que ao passar do tempo ele acabou se tornando um velhinho simpático. O Karol sempre me foi mais simpático, novo ou velho. Mas o Ratzinger não. No início do seu papado ele tinha uma cara mais fechadona, mais contraída. Com o passar do tempo, acho que ele foi se soltando, e foi ficando mais simpático. Não que seja uma comparação, mas parece o Rubinho logo que morreu o Senna. O Rubinho era fechadão, concentrado, do tipo “sou o sucessor do cara então tenho que ser bom que nem ele”. Mas depois que ele descobriu que não era, nem de longe, parecido com o Ayrton, o Rubinho se soltou... e começou a se divertir. Acho que isso aconteceu também o Ratzinger. Deve ter ele pensado, entre uma encíclica e outra:
- Buenas, o Karol era amado pelo povo, mas eu não tenho essa moral toda. Vou me divertir com o que eu tenho então!!!!
Daí que eu acho que ele se tornou um velhinho mais simpático.
Agora, ele largou de mão! Dizem que o que ele disse em latim era mais ou menos “Gurizada, deu prá mim... me dói o ciático!”. É mais ou menos o Dezã quando viaja de carro por longas distâncias, dói o ciático. E até neste momento, me admiro ainda mais com o Karol, que andava prá lá e prá cá todo torto, mas andava.
O fato é que, a partir de 01 de março de 2013, período em que começa a Sé Vacante (tipo, entressafra de papas), vamos ter que esperar os analistas religiosos e a Ilze Scamparini definirem os Preferitti, e depois aguardar que o Conclave mande pela chaminé da Capela Sistina a esperada fumaça branca.
Façam suas apostas, quem será o escolhido para ser o próximo papa?
Enquanto isso, o agora não mais Bento XVI (Bento Dezesseis) e sim Joseph Alois Ratzinger, volta a ser o apenas Cardeal Ratzinger, Papa aposentado e renunciante.
E um velhinho até que bem simpático.

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