sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Homens e cachorros!!!!

Temos um cachorro em casa.
Se neste momento algum gaiato porventura tenha pensado “AH! É tu!!!!” já aviso que não sou eu. Ou não sou apenas eu. Temos um legítimo representante canino, o Azeitona!
O Azeitona é um poodle, mas não age como um poodle, manja? Não é xaropinho... ele é tri calmo, gosta de brincar, mas tem o tempo dele. Se tu ficar enchendo o saco, ele sai de fininho prá se esconder ou deitar na caminha dele.
Pois bem, não sei se já falei sobre isso, mas há alguns anos atrás, dois ou três, o Aze (nickname do bicho) teve um problema: ficou paralítico!!!! Temos algumas possíveis causas, mas não sabemos com 100% de certeza o que aconteceu.
Bueno, mas enfim, ele não mexia as patinhas traseiras. Pior, ele não sentia nada. Tu podia cravar a unha que o bicho nem tchuns...
Procuramos vários veterinários, fizemos radiografias e tals, mas nada de melhorar. Mas nunca pensamos em sacrificá-lo, afinal, não se sacrifica uma parte da família.
Até que um amigo, o Fernando, nos indicou uma veterinária que estava passando férias em Garibaldi, que tratava os animais com acupuntura. Manja acupuntura? Aquelas agulhinhas e bibibi. Pois bem, fomos ao encontro da moça e ela resolveu nos ajudar. Fizemos três sessões de acupuntura com ela, e já na terceira o Aze começou a novamente sentir as pressões que fazíamos nas patas traseiras dele. Aí ela foi embora!!!!
Procuramos outros veterinários que tratassem da mesma forma, mas não havia nenhum. Tratamos ele com uma Japa Tailandesa, que fez uma sessão de acupuntura apenas. Largamos ela porque ela mais machucou ele do que ajudou. Então descobrimos uma veterinária em Caxias do Sul que fazia este tipo de tratamento em animais. Fizemos com ela mais umas 30 sessões eu acho. E o Aze nunca reclamou, ficava até quase dormindo com as agulhas.
Hoje nosso dog está fisicamente bem, corre, brinca, pula, e até se arrisca a subir no sofá. Infelizmente ele não poderá mais conhecer nenhuma cadelinha no sentido bíblico, pois a veterinária nos disse que se ele tivesse novamente intercursos com fêmeas caninas, ficaria paralisado e talvez definitivamente. Tenho pena dele neste sentido, pois ele já tinha mantido intercursos com uma poodlezinha jeitosinha, e até procriou.
Quando vi no jornal sobre o sujeito que foi preso puxando um cachorro amarrado ao carro em Santa Cruz do Sul, lembrei de todo o sufoco que passamos com o Azeitona, e fiquei pensando o quanto infeliz é esse ser (não posso chamar de humano, apenas de ser) que por maldade ou loucura resolveu assassinar um cachorro desta forma. Junto com isso, veio na lembrança aquele outro animal que enterrou os filhotes de sua cadela, ainda vivos, e que também foi preso por maus-tratos.
As vezes me impressiono com a maldade do homem (homem/mulher).
Fico olhando pro Azeitona e pensando que ele passou por uma situação tão crítica e tão delicada e em nenhum momento chorou ou latiu por isso. E hoje a única coisa que ele quer é que cheguemos em casa e atiremos a bolinha amarela para ele pegar.
Tenho uma terrível dor nas costas e nunca fiz nenhuma sessão de acupuntura. Mas faria tudo de novo com o Azeitona, só para ver nosso cachorro brincando novamente.
Só espero que estes monstros dos dois casos que citei, e todos os outros que não sei, tenham a punição merecida. E que não sejam admitidos embargos infringentes.

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