terça-feira, 7 de novembro de 2017

Momentos intrigantes. Eduardo Cunha não vai delatar

Quero falar de Política, para não dizer Politicalha, já que esta sim tem imperado no país. Noto um arrefecimento no cenário político dos últimos dias. Passada a votação da denúncia contra o Presidente, cujo resultado já era esperado, ao que parece estamos vivendo o começo de um final, ainda que um final provisório, uma pausa, uma trégua.
As notícias de Porto Alegre, de Curitiba, de Brasília, do Brasil, em geral nos trazem mais do mesmo: julgamentos pendentes, delações, acusações, negações e agora a (não) delação do Eduardo Cunha. Diz ele que não vai delatar.
Vou ficar com essa última. Bom, considerando se tratar do Eduardo Cunha e do fato que as delações andam de baixo para cima, ou seja, os criminosos menores têm suas penas reduzidas em troca de informações para condenar criminosos maiores, fico aqui pensando se ele teria muito, ou pouco a delatar já que se trata de um “bandido TOP”, portanto, ocupando cadeira entre os maiores.
Teria o ex deputado algo tão bombástico a delatar que não acabasse recaindo em mais e mais evidências sobre sua conduta delituosa?
E se a sua delação implicar na revelação de crimes dele próprio ainda desconhecidos?
Não esqueçamos, nem por um segundo, que estamos falando de um bandido da mais alta patente, por isso, tudo o que nossa “vã filosofia” possa imaginar será apenas suposições. Certamente outras dezenas de hipóteses podem ser ventiladas para explicar a (não) delação de Cunha.

E com toda certeza, nenhuma delas é porque ele se arrependeu pelo que fez e pretende cumprir integralmente sua pena para voltar ao convívio social recuperado.

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