Decidi: não vou comprar uma Ferrari

No último domingo, 25 de julho, certamente assistimos a um dos mais tristes episódios da história da “Fórmula 1 Moderna”. Falo da “Fórmula 1 Moderna”, sem precisar uma data para o seu início, visto que isso demandaria pesquisa mais acurada, que retiraria a originalidade do presente post.

Então definirei como a “Idade da Fórmula 1 Moderna”, como aquela que ocorreu seguinte metamorfose:

• Diminuição da importância do piloto,
• Aumento da importância da tecnologia,
• Exclusão das ultrapassagens no certame;

Ora!! Estamos falando de uma competição automobilística, logo, as mudanças advindas da “F1 Moderna” são por demais devastadoras, simplesmente lhe retiram a essência, em detrimento de um aparato tecnológico que manipulado pelo ser humano provoca verdadeiras atrocidades.

O episódio do último domingo, em que a Ferrari determinou expressamente que o Felipe Massa deixasse o Alonso ultrapassá-lo, inclusive solicitando um protocolo de recebimento da ordem dada, expõe o caráter mercantilista e nojento da “F1 Moderna”.

Esse procedimento é um velho conhecido daqueles que como eu admirava a F1. Admirava, não admiro mais.

Quem não lembra das “dobradinhas” da Ferrari com Schumacher e do Rubinho, sempre nessa ordem?

Definitivamente, essa não é a F1 de Airton Senna da Silva, Juan Manuel Fangio, Niki Lauda e Nigel Mansell, apenas para citar alguns gênios.

Essa é a triste e decadente “F1 Moderna” da tradicional Ferrari, que adora um ”pastelão”.

Por isso já decidi que não comprarei uma Ferrari!!!

Adote você também essa idéia, a na sua próxima troca de automóvel, não compre uma Ferrari!!!