Ontem, 23 de setembro, começou a primavera, que aqui ao sul do Equador é chamada de “Primavera Austral”. Bonito isso de “Primavera Austral”. Não que eu seja muito chegado nesse negócio astronômico e astrológico das estações do ano, manja?. Não sou nem um pouco chegado. Mas tem uma coisa na primavera que me afeta: o sexo das plantas!!!!
Agora mesmo, enquanto você lê este post, váaaaaarias plantas estão transando. Talvez algumas até na sua frente... e você nem sabia, garanto!
Pois saiba você que elas estão transandotransandotransandotransando. Bem felizes da vida. Passam os dias transandotransandotransandotransando, com pequenos espacinhos para a fotossíntese higiênica.
Sabe como? Assim ó (nova linha, parágrafo, travessão):
- Elas usam insetos (moscas, abelhas, aranhas e outros que tais), bichinhos queridos, que se achegam e sugam néctares e outras cositas mais, passam seus pezinhos pelo pólen, e carregam esse pólen para a outra plantinha. Não é um amor? Olhe para a sua samambaia nesse momento e diga: que amoooooooooor!.
Elas não tiram as suas genitálias para fora do caule e ficam se refocilando em orgias cinematográficas. Claro que não!. Se tu pensou isso, seu tanso, é porque tu não entende nada mesmo de primavera e nem de sexo de plantas. Elas são recatadas, as danadinhas. Se bem que elas usam um terceiro na jogada. Será que isso é uma espécie de ménage à trois florística? Bom, mas não é o fato de usarem um terceiro na jogada ou elas se esbaldarem sexualmente que me afeta. Não senhor!.
O que me afeta nesse negócio do sexo das plantas é o pólen. Porque esta porcaria fica pairando no ar me faz espirrar, me dá tosse e me tranca o nariz à noite, o que me faz roncar e apanhar da minha mulher. Maldição. Raios. Raios duplos. Raios triplos.
E manda a sua samambaia ficar na dela e parar de rir!
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