Naquele dia um dos maiores times do mundo decidia se seu futuro continuaria sendo de glórias ou passaria a figurar em uma galeria menos nobre do futebol mundial.
A brisa litorânea que vinha dos arrecifes indicava que o tempo seria quente. E foi. E foi.
Retornar ao posto de onde nunca deveria ter saído era a missão do maior time do Mundo. E maior do mundo só não!!! É o maior do Rio Grande!!!
Era o dia de retornar para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol, ou de cair no esquecimento e mergulhar no mais profundo fosso da história. Era o dia do gloria ou da desgraça. Não havia meio termo.
E eis que lá foram os destemidos imortais guerreiros do Tricolor. Soldados comuns, não mais que medianos, mas que a bordo do Manto Sagrado Tricolor se tornavam fortes, gigantes, imbatíveis.
Mas quis o destino que toda essa força fosse e imortalidade do Grande, Glorioso, Estupendo Grêmio fosse colocada a prova.
E foi assim, num piscar olhos a batalha se desenhava de forma trágica: o Grêmio, fora longe casa, contra tudo e contra todos, estava lá, chamuscado, com 7 guerreiros em campo contra 11 atletas profissionais e com um pênalti contra si. A tragédia que se desenhava quase como inevitável ganhava contornos de dramaticidade.
E foi assim nesse ambiente de total apreensão que o time adversário, completo, com a torcida a seu favor, foi para a cobrança de uma penalidade máxima contra o exército adversário com apenas sete guerreiros.
E eis que surge a diferença:
• quem tinha 11 atletas e um pênalti a seu favor dentro de casa era um time profissional;
• quem tinha 07 homens, fora de casa com um pênalti contra era um Exército de Ferro;
Eu disse um Exército de Ferro!!! Um Exército de Ferro!!!
A sequencia dos acontecimentos todos já conhecem, pois o que é importante e entra pra história se torna lenda.
Um comentário:
agradeço todos os dias por não ser 3 meses mais velho, pois se fosse, não estaria vivo depois daquele dia..heheh
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