quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Compras... gastos e resultados!!!!

Às vezes a gente vai fazer compras, nós homens, e o resultado é fantástico. Compramos tudo que nos apetece a vista e ao bolso, desde que estejamos sem a presença de nossas senhôuras (no caso dos casados ou comprometidos). Ou ainda na presença destas, sendo que nestes casos nunca compraremos tudo que nos apetece a vista e ao bolso, porque elas não hão de deixar.
Mas em alguns casos, as aquisições que na hora da compra pareciam ser a salvação da nossa existência acabam se tornando apenas mais uma despesa no bolso e uma peça a mais no fundo do guarda-roupa. Ou ainda, a gente compra um treco que acaba nos prejudicando nas atividades diárias.
Há algum tempo atrás eu fui às compras. E comprei. Comprei mesmo, mén. E mesmo estando acompanhado da minha senhôura eu gastei. Comprei UMA calça díns, manja?! Calça de Brim-Curinga. Do tipo que o Lévi Strauss inventou em algures do passado. Aquela mesma, ou melhor, uma descendente daquela.
E enquanto ainda estava na fase do olha, experimenta, pega uma maior e vê se ficou boa, eis que o gentil consultor de moda (que agora vendedor de loja virou consultor) faz chegar em minhas mãos uma díns sem fechecler (sem réco, sem fêcho, sem braguilha ou zíper), mas com belíssimos botões de metal no lugar.
Cara, mó legal a calça com os botões.
Nem dei mais bola para as outras, mesmo que esta tenha ficado um pouquinho, mas só um pouquinho, do tipo quase nada apertado e não tivesse nenhum número maior. Ficou tri. Demorou um pouquinho mais que o normal para vestir e tirar novamente, mas ficou tri.
Comprei, pus a despesa no cartão de crédito em suaves parcelas, e levei a dita cuja comigo para casa. No outro dia já estava com ela literalmente grudada no couro.
E desde então, todas as vezes que uso a dita calça díns me arrependo, não muito é bem verdade, mas me arrependo de comprá-la. Quando preciso ir ao toalete, para fazer minhas necessidades fisiológicas, leva mais tempo abrindo botões e o cinto do que fazendo as ditas necessidades propriamente. Isso sem falar na hora do aperto, em que o troço está quase vazando e tu ainda nem abriu o cinto.
Nestas horas o desespero é inevitável.
Caaaaaaara, é um tal de aimeudeus, respira, jesusmariajosé, respira, abre cinto, aiaiaiai, respira, aiiiiiiiiiiiiii, respira, abre o primeiro botão, táquasetáquasetáquase, respira, sómaisumsómaisum, abre o segundo botão e vem o alívio, junto com ele pequenos respingos sem direção que são clássicos como Beatles. E então o sorriso.
Que maravilha, que alegria, que momento sublime. Hora de agradecer ao senhor pelos segundos a mais de tempo que conseguimos segurar, maldizer o sujeito que inventou a calça díns com botões no lugar do fechecler, e prometer nunca mais comprar uma calça desse tipo.
É o que faço todas as vezes que tenho que ir ao sanitário e estou com a dita cuja.

2 comentários:

Kaká Finimundi disse...

paulinho do céu, sabe que incrivelmente tem coisa pior que isso. Por exemplo, eu que tenho um calção com botões. Tchê um calção de botões, creio eu, que é bem pior que uma calça de botões, pelo simples motivo de que se você esta com um calção, é porque esta mais a vontade, isso quer dizer que provavelmente você estará desfrutando de uma(s) boa(s) gelada(s), oque consequentemente fará que você terá que levar, seu grande amigo, com bem mais frequencia ao mictório,certo? e o resto tu já sabe...

Filipe Zambon disse...

calça jeans com botão é igual sutiã. nos primeiros tu se atrapalha mas depois já sabe como abrir...

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