segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Contador de histórias!

Admiro os Contadores de Histórias. Mas Contadores de História com C maiúsculo mesmo, que sabem interagir com a platéia e dominar a atenção sem precisar gritar ou mandar os ouvintes calarem a boca. Tive dois exemplos de contadores de história ontem, na feira do livro de Farroupilha, que me chamaram a atenção, e pude perceber que não é qualquer pessoa que pode ser um bom Contador de Histórias.
Primeiro, eu, minha filha e uma amiguinha dela fomos a um espaço destinado à leitura, onde tinha uma tia lendo um livrinho tri bacana. O livro ERA mesmo bacana, só que a tiazinha, ela não chamava a atenção das crianças com a história, manja? Não dava liga. Minha filha quase dormiu, e olha que ela é fascinada por histórias. Bueno, saímos de lá com a sensação de que poderia ter sido beeeeeemmmm melhor, era só questão de jeito.
Depois, fomos ouvir um contador de histórias no palco principal do evento, aí já com a presença de minha excelentíssima senhôura junto conosco. Caro leitor, aí sim nós vimos um GRANDE CONTADOR DE HISTÓRIAS.
O magrão, sem ler nada, só com texto e improviso, conseguiu chamar a atenção de toda a platéia, e interagiu com ela como se fosse uma conversa entre dois amigos. Muito bacana! Todos na platéia adoraram. Além de interativo, o texto do cara era leve e engraçado, e nos fazia viajar imaginando a história que ele estava contando. Muitos que estavam ali ficaram fascinados, incluído-se aí a nossa família.
Bem que poderíamos ter mais Contadores de Histórias espalhados por aí...

Dica de livro: Um grande contador de histórias foi Monteiro Lobato e qualquer obra dele pode ser lida com a mesma empolgação, tanto por crianças quanto por adultos.

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