Obviamente, cada blogueiro pode, além do tema lançado, escrever tantos quantos post’s quiser.
Nesta semana meu tema envolve novelas, veja só...
Admito que gosto de assistir novelas, mas daí até ser um crítico no assunto, fica difícil, então não escreverei sobre as grandes novelas que já se sucederam na televisão brasileira, mas sim, apenas, sobre novelas.
Essa modalidade de produção é realmente interessante. O Brasil é reconhecidamente um especialista em dramaturgia, tanto que as novelas aqui produzidas são exportadas e premiadas no resto do mundo.
As novelas buscam retratar situações do cotidiano, da vida das pessoas como ela é. Fazer novela é como recriar vidas com a utilização de pessoas que “incorporam” outra pessoa a fim de interpretar um determinado papel, e isso é algo que realmente torna as novelas bem produzidas, grandes atrações campeãs de audiência na televisão.
Há, contudo, uma grande diferença entre as novelas e a vida real. As novelas iniciam e terminam. Durante o desenrolar das suas tramas, os acontecimentos chegam a parecer impossíveis na vida real, dada à sua extremidade, quer pela felicidade, quer pela tragédia que pode encontrar um determinado personagem.
Mas essas situações não são impossíveis, pois as novelas são criadas pelo homem, portanto, as situações nelas encontradas, podem acontecer, ainda que em estreitíssima escala, na vida real.
A diferença entre as novelas e a vida real, é que aquilo que acontece na telinha é possível reverter, rearranjar. É possível fazer com que, “o mundo dê voltas” e tudo acabe em um final feliz.
Na vida real, nem sempre é assim. Nem sempre se pode reverter o que não tem revés, rearranjar o que não teve bom arranjo, nem fazer o mundo girar a nosso favor. Na vida real, assim como nas novelas tudo acaba. Mas nem sempre acaba em um final feliz.
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