quarta-feira, 2 de março de 2011

Haighlander, o imortal!

Eu tive um colega na firma, o Dezã também, que se chamava Railander! Assim mesmo, com érre e sem agá! Railander. Grande Rai...
Tivemos momentos de pura comédia com o Railander, lá na firma... vou contar-lhes algumas passagens.
A primeira foi quando o Rai apareceu para trabalhar com uma camisa branca, de manga-longa. Béca, manja? Então, a tal camisa tinha um pequenino buraco de traça, ao que o Dezã sugeriu:
- Tchê, porque tu não gruda um pedacinho de papel com durex, por dentro da camisa, que vai tapar o furinho da traça...
- Djóia! Vou fazer agorinha mesmo...
E foi... e foi... e foi de novo... Tapou um buraquinho, e achou outro, e tapou o outro, e achou mais um, e foi tapando, tapando, tapandotapandotapandotapando! Tinha mais buraco que camisa...
Aí, quando ele voltou, eis que surgiu o improvável. A camisa era branca, em algum lugar do passado. Naqueles dias ela estava mais para amarela do que para branca. Resultado, como o papel era branquinho e a camisa era mais amarelinha, os papéis colados se sobressaíam. Parecia petit-poá branco no amarelo. Mó zica!
E foi-se o Railander com a camisa branco-amarela cheia de fita durex grudada o dia inteiro à trabalhar... Re-dí-cu-lo!!!!
Noutra feita, ele estava meio que querendo pegar uma guriazinha que também trabalhava na firma... e precisava de ajuda para, digamos, parecer interessante aos olhos da pequena! Novamente, o Dezã surgiu com uma idéia genial para auxiliá-lo...
- Rai, faz assim ó: compra alguns bombons, tipo Ferrero Rocher, e deixa um em cima da mesa dela na segunda-feira. Na terça-feira, vai lá e coloca outro. E assim por diante, até a sexta-feira. Mas não diz que foi tu, deixa na curiosidade. Ela vai ficar curiosa para saber quem é o amoroso que está deixando bombons para ela. Aí, na sexta, tu chega na mesa dela e fica parado, tipo um dois-de-paus, com o restante dos bombons que sobraram... ela vai ficar encantada e vai te dar, com certeza!
- Djóia... vou fazer! Agora vai Dezã...
Na segunda-feira ele apareceu com bombons e deixou no setor dela, conforme dicas do mestre dos assuntos amorosos Dezã. Sabe o que aconteceu, mén???? Nada.
Ele foi no boteco e comprou cinco pilas de bombom “SAMBA”... alguém aí já ouviu falar de bombom SAMBA? Eu nunca tinha ouvido falar até aquele dia. Mas isso não importa. O que importa é que ele foi lá e largou todos os bombons em cima da mesa, meio que para agilizar a parada... Só que largou os bombons na mesa errada... na mesa de outra pessoa!
Adivinha, não conseguiu pegar a coisinha! Nem gripe...
Que zica...
E tem mais... mas outra hora eu conto.

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